Meu Fogão

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Especial 2007: Criador do ‘Ninguém Cala’ hoje trabalha no LANCE!

Leonardo Pereira frequentava as arquibancadas e hoje é editor. História foi contado no próprio L! naquele ano por um então repórter que, atualmente, trabalha no Botafogo

Ricardo Cassiano/ Lancepress
Escrito por

No campo, a movimentação dos jogadores do Botafogo parecia uma coreografia. Na arquibancada, naquele mesmo 2007, surgia um canto que embalou aquele time e, durante anos, foi o principal canto dos torcedores alvinegros. O "Ninguém Cala" e seu criador são o tema da quarta reportagem da série sobre a equipe que encantou, mas não conquistou título.

A grande coincidência da história é que Leonardo Pereira, autor da versão de uma música do Porto (Portugal), era assíduo frequentador de estádios à época, mas hoje é editor deste mesmo LANCE!. E mais: Danilo Santos, repórter que pesquisou a história naquele ano (vide imagem na galeria acima), hoje trabalha no próprio Botafogo. Enfim, o criador da canção lembra o primeiro dia em que o Maracanã ouviu seu feito:

- Eu e mais alguns malucos, no intervalo do jogo Botafogo x Fluminense, pela Taça Rio, 1 a 0, gol de Diguinho. Carlos Alberto teve um pênalti defendido por Júlio César. Naquela época, ninguém havia estado na cidade do Porto, mas o Youtube começava a fazer sucesso. Éramos frequentadores de arquibancada, conhecíamos cantos de algumas torcidas famosas e, no Porto, a língua é a mesma. Só fizemos a adaptação - explica.

Entretanto, não foi da noite para o dia que o Ninguém Cala ganhou a torcida. Demorou semanas. "E ninguém cala esse nosso amor/e é por isso que eu canto assim/e é por ti, Fogo!". Prático, fácil, mas foi se tornando conhecida aos poucos. Precisou da insistência de Leo Pereira e seus amigos.

- Não foi cantada por todo o estádio nesse dia, somente por alguns setores. Outros olhavam e diziam: "esses malucos estão cantando há 15 minutos!" Mas três meses depois, contra o Grêmio, que estava com reservas, o Botafogo deu uma surra. O estádio todo já estava entoando a canção. Aí seguiu e não parou mais - lembra o editor, que não esperava tamanho êxito da canção:

- Não esperava, não. Diziam que a música dava azar, que o Botafogo não ganhava nada por causa da música. Mas anos depois o time ganhou o Carioca de 2010, depois o de 2013, e disputou finais. Nada disso de azar, não. Apesar de que eu levo azar para onde estou. Quem me conhece sabe - finaliza.