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Dificuldade contra times que fazem pressão: o balanço do Botafogo em SP

Equipe de Eduardo Barroca mostrou contra o Corinthians que, mais uma vez, não sabe lidar com um adversário ocupando o campo ofensivo com uma marcação alta

Eduardo Barroca é o treinador do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
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Após engatar uma sequência de duas vitórias seguidas no Brasileirão, o Botafogo levou um balde de água fria. A derrota para o Corinthians, no último sábado, por 2 a 0, em Itaquera, colocou em evidência um dos pontos de maior dificuldade que Eduardo Barroca tem para lidar desde que assumiu o cargo de treinador do Botafogo: suportar o adversário com uma marcação alta.

Característico de Fábio Carille, a equipe do Corinthians ocupou o campo de ataque do Botafogo com frequência durante todo o jogo. Principalmente no primeiro tempo, este movimento foi feito com perfeição pelos jogadores do Timão. O time mandante pressionou a saída de bola e sufocou o Glorioso, que mal conseguiu atravessar o meio-campo.

Essa não foi a primeira vez que o Botafogo teve uma atuação ruim diante de um adversário com foco na marcação sob pressão no campo ofensivo. Com um estilo de jogo focado na manutenção da posse de bola, é fundamental para as jogadas do Botafogo que os zagueiros ou o primeiro volante participem, recuados, do começo da criação de jogadas. Foi justamente este o ponto que o Timão focou em travar. E gerou resultado.

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- Corinthians fez um jogo de imposição forte no primeiro tempo. Pressionou a gente em cima, e aí tivemos um pouco de dificuldade nessa imposição deles. Apesar até de a gente ter tido um pouquinho mais de posse de bola do que eles em parte do primeiro tempo. Mas a gente não conseguia progredir com essa bola no campo de ataque, e mesmo com essa dificuldade do primeiro tempo, creio que se a gente fosse para o intervalo com o empate seria melhor. Corinthians teve mérito, conseguiu colocar vantagem. Joga muda um pouco de cenário, fica muito numa característica que eles gostam - analisou Eduardo Barroca, após a partida.

O Botafogo teve 57% de posse de bola e trocou mais passes - 544 no total - mas criou apenas uma chance real de gol, em um cabeceio de Marcelo Benevenuto no travessão, na reta final do segundo tempo. A equipe até melhorou após as entradas de Lucas Campos, Rhuan e Marcos Vinícius - principalmente com o último, que deu maior presença de meio-campo diante da pressão do Timão -, mas não foi suficiente para conquistar o resultado positivo.

O Botafogo caiu para a nona posição e se afastou do G6. Mais do que questões de classificação, porém, está a questão tática. O problema de lidar com rivais com marcação alta não é de hoje. Diante do Corinthians, a presença de um meio-campo mais avançado trouxe uma possível solução, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido.