Meu Fogão

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Na conta de Gatito: Botafogo tem pior atuação desde a Copa América

Diante do Ceará, equipe finalizou apenas três vezes, não criou nenhuma chance de perigo e garantiu empate sem gols graças às boas defesas do paraguaio e empenho dos zagueiros

Contra o Ceará, paraguaio fez, ao todo, seis defesas (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
Escrito por

O Botafogo terminou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro com uma dor de cabeça. Apesar da boa colocação na tabela após 19 rodadas disputadas - nono, com 27 pontos conquistados -, a equipe de Eduardo Barroca volta ao Rio de Janeiro após o empate sem gols com o Ceará, no último domingo, na Arena Castelão, com saldo negativo pela atuação ruim.

> O DIA A DIA DO BOTAFOGO

O desempenho do Glorioso contra o Vozão foi o menos criativo desde o retorno das atividades no futebol nacional após a Copa América. O Botafogo, com três finalizações em toda a partida, não criou nenhuma chance real de gol. Diogo Silva, goleiro adversário, pouco trabalhou. O Ceará, por sua vez, chutou 26 vezes, mas parou na monumental atuação de Gatito Fernández, com, no mínimo, três defesas difíceis, e em Gabriel e Marcelo, a dupla de zagueiros.

Após a competição entre seleções, o Botafogo não criou nenhuma chance real de gol em três oportunidades: Cruzeiro, Santos e Atlético-MG, na partida de ida da Copa Sul-Americana - justamente os três duelos após a Copa América. Em todos, porém, o Alvinegro finalizou mais vezes do que o fez contra o Ceará: foram oito, nove e quinte chutes, respectivamente.

> CONFIRA E SIMULE A TABELA DO CAMPEONATO BRASILEIRO

- Ceará tem um grande mérito. Eles conseguiram fazer um jogo de imposição muito grande e não conseguimos sair. Conseguimos ter a posse, mas muito por trás. Não conseguimos fazer a transição de trás para frente para ter mais chances de gol. Estou satisfeito com os jogadores. Temos muito a crescer no segundo turno - afirmou Eduardo Barroca, após a partida.

A tônica da muita posse de bola e pouca produção ofensiva voltou à tona do Botafogo. Contra o Ceará, o Glorioso ficou com a bola em 61% do tempo, mas finalizou, praticamente, oito vezes menos que o Ceará. A pouca mobilidade do meio-campo e a falta de aproximação com os jogadores do ataque voltaram a aparecer e, consequentemente, o Alvinegro não encaixou nenhuma trama de perigo. Barroca admitiu que o desempenho foi aquém.

- O Botafogo tem se dedicado muito dentro da competição. Hoje a gente teve 60% de posse, mas não conseguiu criar. Fizemos uma parte abaixo do nosso nível técnico. Mas conquistamos um ponto contra um adversário que deve ser respeitado - analisou o comandante.

Depois de um começo de trabalho moldado nesses termos de ter a bola mas não criar, esta dificuldade voltou a aparecer para Eduardo Barroca. O treinador conseguiu melhorar a produção ofensiva e o número de gols nos últimos jogos, mas o desempenho contra o Ceará deixou um pé atrás sobre um possível retorno destas dificuldades em encontrar maneiras de balançar as redes.