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Com três zagueiros, Botafogo tem boa atuação defensiva e termina segundo jogo sem sofrer gol no Brasileirão

Mudança no esquema e entrada de Joel Carli fortaleceu o sistema, que estava fragilizado. Meio de campo mais combativo e time competitivo foram os pontos altos da vitória

Joel Carli foi um dos responsáveis pela melhora defensiva do Botafogo contra o São Paulo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
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Depois de um mês de maus resultados, o Botafogo voltou a reencontrar o caminho das vitórias no Brasileirão e conquistou os três pontos diante do São Paulo. Luís Castro percebeu que deveria fortalecer o sistema defensivo para dar mais espaço à construção da equipe. O português, então, optou pelo esquema com três zagueiros e pouco sofreu contra os paulistas. 

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Ao despencar na tabela, o Glorioso chegou a frequentar o Z4 (saiu com a vitória desta quinta) e passou a ter a segunda pior defesa da competição com 16 gols sofridos. A fragilidade incomodava a torcida e precisava ser corrigida para que o time evoluísse. Até então, a equipe só não havia sofrido gol no clássico contra o Flamengo e conseguiu voltar a não sofrer um tento sete rodadas depois.

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O ápice da fragilidade defensiva foi na goleada sofrida pelo Palmeiras, quando os cariocas foram amplamente dominados e apenas assistiram ao jogo. Ali, Castro entendeu que muito além do projeto, o time precisa pontuar e ser mais competitivo em campo. Isso passa por uma defesa bem postada e por um meio de campo mais combativo.

Nesta quinta, a entrada de Joel Carli foi essencial para a mudança de chave no sistema. Com raça, o argentino praticamente comandou a defesa, se destacou nas bolas aéreas e rebatidas e não deixou o artilheiro Carelli jogar. Ao seu lado, Kanu e Víctor Cuesta subiram de produção e também tiveram atuações seguras. 

Com liberdade, os alas Saravia e Hugo puderam trabalhar em profundidade e tiveram uma cobertura mais encaixada. Foi justamente neste aspecto que se destacou o autor do gol da vitória: Kayque. Jovem e vibrante em campo, o meio de campo deu mais sustentação e aplicação ao setor. 

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Com a dupla Luís Oyama e Tchê Tchê, a defesa ficava desguarnecida e o poder de marcação diminuía consideravelmente. Kayque trouxe esse fundamento e ainda mostrou que pode aparecer na construção, já que finalizou 5 vezes, segundo dados do portal "Foostats". Outro atleta que também foi bem nos desarmes foi Barreto, que entrou no segundo tempo.

Não foi só o comportamento em campo, mas os números também evidenciaram o grande desempenho da defesa. A trinca de zagueiros (Joel Carli, Kanu e Victor Cuesta) comandou as rebatidas, com sete cada. Nas interceptações, o camisa 15 foi o líder do time com três e também foi bem nas bolas longas. 

Após abrir o placar, o Botafogo optou por um jogo inteligente e brecou a reação do Tricolor. Com a entrada de Daniel Borges, os alas passaram a marcar mais atrás e, com cinco defensores, os cariocas saíram de campo com os três pontos. Ainda entraram na partida: Barreto, Chay e Matheus Nascimento

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No domingo, o adversário será o Internacional, às 18h, no Beira-Rio. Luís Castro ganhou uma 'dor de cabeça' a mais para montar o sistema que saiu fortalecido desta quinta, no Nilton Santos. Víctor Cuesta e Kanu receberam o terceiro cartão amarelo e ficarão de fora. Caso opte por uma trinca de zagueiros, o português deve utilizar Philipe Sampaio e Klaus.