Meu Fogão

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Caso Dória: Botafogo anula sentença e processo seguirá na busca de prova

Depois de ser condenado a pagar 40% do valor total que recebeu da venda do zagueiro para o Olympique de Marseille, da França, em 2014, caso terá que ser revisto e investigado

Dória na época de Botafogo (Foto: Satiro Sodré/SSPress)
Escrito por

O Botafogo conseguiu uma vitória na Justiça. No caso envolvendo o zagueiro Dória, por unanimidade, a Sétima Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), com relatoria do desembargador Luciano Saboia Rinaldi de Carvalho, acolheu o recurso do Alvinegro e anulou sentença a favor do "Niterói Futebol Clube", que alega ser sócio do Botafogo nos direitos do atleta. O acórdão foi publicado na noite desta quinta-feira.

Em 2016, o Niterói Futebol Clube processou o Botafogo. Em primeira instância, em maio de 2018, a juíza Katia Cilene da Hora Machado Bugarim, da 42ª Vara Cível do TJRJ, condenou o Botafogo a pagar ao Niterói o percentual devido por força do contrato de transferência firmado com o clube Olympique de Marseille, da França, na venda de Dória em 2014 - 40% sobre o valor total recebido pelo clube de General Severiano nesta transação. Em 2017, chegou a ter bloqueio de R$ 1.430.800,00.

Nos autos deste recurso aceito, o Botafogo alegou cerceamento de defesa e descumprimento de decisão de segunda instância para a busca de provas antes da sentença ser proferida. Há a nomeação de pessoas envolvidas no caso que deveriam ser ouvidas. O Botafogo alegou também que no primeiro contrato, em 2010, o Niterói cedeu 100% dos direitos federativos e 60% dos econômicos de Dória, com os 40% restantes seguindo com o Niterói.

Em 2012, em um novo contrato, o Botafogo afirmou que as partes autorizaram a negociação de seus direitos econômicos. Sendo procurado posteriormente pelo clube da França, quando vendeu os seus direitos - os 40% alegados pelo Niterói teriam sido negociados pelo representante da equipe da região metropolitana do Rio de Janeiro, que se apresentava como o empresário de Dória. Pedidos de quebra de sigilo bancário também foram solicitados para que fossem confirmadas as relações entre os envolvidos na investigação sobre o caso.

Agora, o caso volta para a primeira instância, que terá que seguir a investigação, buscando as provas apontadas em sede recursal, para, posteriormente, uma nova sentença ser proferida.