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Análise: Botafogo mostra poder de reação, vira sobre o Náutico e dá mais uma prova da força do grupo

De todas as 12 partidas do Botafogo sob o comando de Enderson Moreira e sua comissão, esta, contra o Náutico, apresentou um novo desafio ao time: sair atrás no placar

O Botafogo de Enderson Moreira tem 86.1% de aproveitamento na Série B (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
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O Botafogo, mais uma vez, mostrou que "está embalado", como diz a torcida. Na tarde do último sábado, o Alvinegro derrotou o Náutico por 3 a 1, no Nilton Santos, em partida válida pela 24ª rodada da Série B do Brasileirão. Além de ser a décima vitória do time de Enderson Moreira em 12 jogos, esta foi a primeira vez que o Alvinegro conseguiu uma virada na competição.

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Desde que Enderson Moreira e sua comissão técnica assumiram o Botafogo, o time mudou "da água para o vinho" e o bom desempenho em campo é refletido nos resultados. Em 12 jogos à frente do Alvinegro, foram dez vitórias, um empate e apenas uma derrota. Isso representa um aproveitamento de 86,1%.

No entanto, de todas as 12 partidas que o Botafogo de Enderson Moreira teve pela frente, esta, contra o Náutico, foi a que apresentou um desafio que o time não tinha visto antes: sair atrás do placar. 

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O Alvinegro, vale destacar, não começou bem jogo. Nos primeiros 15 minutos, ainda errava passes simples e cometia faltas desnecessárias no campo de ataque. O Timbu, em contrapartida, subiu as linhas, pressionou o Botafogo e, com apenas oito minutos de partida, abriu o placar no Nilton Santos.

O cenário que o Botafogo encontrava era delicado. O time não jogava bem, perdia o jogo e ainda não tinha virado nenhum confronto nesta Série B. No entanto, após os primeiros 15 minutos, o Alvinegro "engrenou" na partida, tomou o campo de ataque e já começava a ensaiar jogadas que levavam perigo à meta defendida por Alex Alves.

Assim, o gol do Botafogo parecia questão de tempo - e foi. Já na reta final da primeira etapa, Oyama arriscou de longe e, com um desvio na zaga, conseguiu vencer Alex Alves, o que levou o jogo empatado para o intervalo. 

Nessa situação, o intervalo seria bom para o Náutico: interromper o ímpeto ofensivo do Botafogo, esfriar o adversário, reorganizar seu jogo e tentar se impor no segundo tempo. Entretanto, não foi isso que aconteceu.

Da mesma forma como terminou a primeira etapa, o Alvinegro imprimiu um ritmo forte sobre o Náutico e, com apenas cinco minutos, conseguiu a virada após uma roubada de bola de Daniel Borges no campo de ataque. Nesse momento, o Glorioso continuava em cima do Alvirrubro e, com um pouco mais de capricho, poderia ter matado jogo.

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O Botafogo não conseguiu manter o ritmo fulminante e oscilou em campo. Apesar disso, o time conseguiu segurar o Náutico, que não teve "perna" para buscar o empate. Já na reta final do confronto, o Alvinegro atacava a partir de contra-ataques e, dessa forma, Rafael Navarro fez o terceiro gol para carimbar mais uma vitória na Série B.

Com isso, o jogo do último sábado deu mais prova da força do Botafogo. O time soube crescer dentro de campo, tomou à frente no placar, soube segurar o adversário e, quando teve a chance no fim, matou o confronto. Em entrevista coletiva, o auxiliar Luís Fernando Torres, que comandou o time, destacou como a vitória de virada mostrou a tranquilidade e maturidade do grupo para reverter o placar adverso.

- Eu queria que fosse normal, sem a gente ter saído atrás, mas são coisas do futebol. Acho que foi importante também, mostrou maturidade, o grupo soube ter tranquilidade para buscar o resultado. E contra um grande adversário, o Náutico ficou 12 ou 14 partidas, agora não me recordo, na liderança da Série B.

- Então, a gente sabia que seria difícil, mas acho que foi importante por essa maturidade, saber sair atrás, buscar o resultado e, graças a Deus, conseguimos, mas falta muita coisa ainda, tem muitos jogos, temos mais um jogo muito difícil contra o CSA agora. Temos que estar focados, ligados para, se Deus quiser, conseguir outro bom resultado.

*Estagiário sob a supervisão de Paulo Victor Reis