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Nova eliminação, agora em copa, traz peso imenso ao ano do Botafogo

Situação de Zé Ricardo passa a ser insustentável depois de queda na Copa do Brasil, cujo bom retrospecto, assim como na Sul-Americana, dava suporte ao treinador

Divulgação/Twitter Juventude
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- Nosso planejamento, desde o início, era avançar o máximo possível nas copas, até para o planejamento orçamentário é de suma importância. Vamos trabalhar bastante para ter a equipe mais competitiva possível.

Assim falou Zé Ricardo logo após a vexatória eliminação do Campeonato Carioca. Ou seja, as copas passaram a ter um peso ainda maior para o Botafogo, que voltou a decepcionar na última quinta-feira. E o pior: o futebol ruim foi a tônica mais uma vez e tornou a situação do treinador insustentável. 

Diante do Juventude, o Botafogo teve uma expulsão (Alex Santana) que o prejudicou, porém faltou repertório e sobrou fragilidade defensiva para sucumbir à pressão de uma equipe modesta. Resultado: 2 a 1 para os mandantes no Estádio Alfredo Jaconi, pela terceira fase da Copa do Brasil. 

Zé, em entrevista coletiva, não pediu o boné, porém admitiu que pode ser demitido, o que pode ocorrer nas próximas horas. Apesar de promissor, o trabalho não engrenou na atual temporada e, desta vez, o que ainda trazia uma certa solidez à base do técnico, que era o ótimo aproveitamento nas copas, foi por terra. 

O Botafogo, agora, terá 15 dias de preparação até a estreia no Brasileiro. Ou seja, um hipotético novo comandante terá um considerável período de "pré-temporada de janeiro" para colher cacos e tornar a equipe competitiva.

Os maiores desafios, contudo, serão o lado financeiro e a habilidade para lidar com os salários atrasados, cujo cenário financeiro se agrava ainda mais com o não faturamento de R$ 1,9 milhão que viria com a vaga na Copa do Brasil. Com ou sem Zé, será necessário revigorar mais do que os fatores técnico e tático.