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Mesmo com perda da Copa do Brasil, Athletico-PR tem ano para celebrar; desafio é manter-se em ascensão

Apesar do revés para o Galo, Furacão disputou duas finais e conquistou o bicampeonato da Sul-americana, no Uruguai. Torcida deu um show, apoiou, e reconheceu a boa temporada

A torcida do Athletico-PR deu um verdadeiro show mesmo com a derrota na final da Copa do Brasil (Luiza Sá / Lance!)
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Por mais que a derrota seja dura de digerir, o apoio maciço da torcida na Arena da Baixada explicita o quanto o ano de 2021 valeu a pena para o Athletico-PR. O Furacão se sagrou bicampeão da Copa Sul-Americana e, ao chegar à final da Copa do Brasil, comprovou que está no caminho para fazer frente a qualquer equipe no cenário nacional e continental.

O fato do elenco não ser tão numeroso como o de seu adversário - Atlético-MG - não chegou a trazer o mesmo baque da goleada por 4 a 0 sofrida no Mineirão. Embora não contasse com Thiago Heleno e Nikão, o Athletico-PR tentou ir à frente e reencontrar a postura aguerrida que apresentou ao longo do ano.

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Entretanto, os comandados de Alberto Valentim esbarraram em alguns fatores. Além dos momentos de irritação em resolver rapidamente as jogadas, havia tensão com o jogo truncado. E, por mais que lutasse e chegasse a balançar a rede em gol anulado de Pedro Rocha, logo houve uma mudança de ânimos com o primeiro tento do Galo.

Dessa forma, a diferença técnica entre os dois elencos ficou nítida. Em campo, prevaleceu o forte grupo do Atlético-MG, que sob o comando do técnico Cuca, teve um ano mágico. Dentro das quatro linhas, o atacante Hulk estava ainda mais inspirado e sobrou ao tirar Santos da jogada e marcar o gol do título.

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No banco, havia um leque de opções para Cuca. Além de Keno, que balançou a rede, e Vargas alçado a titular, Savarino, Nacho e Calebe surgiram como cartadas na segunda etapa. Valentim perdeu a esperança de gols Renato Kayzer e viu um dedicado Vinícius Mingotti se desdobrar para manter o nível e, de certa forma, acesa a chama do título da Copa do Brasil.

Com a abnegação de figuras como Santos, Abner, Zé Ivaldo e Terans, o nome do Athletico-PR voltou a ter destaque no Brasil e no continente. A coroação veio no Uruguai, com o 1 a 0 sobre o RB Bragantino. No Centenário, o bicampeonato da Copa Sul-americana aconteceu e mostrou o quanto o Furacão está forte.

Na Copa do Brasil, vieram resultados expressivos com ótimos desempenhos eliminando os tradicionais Santos e Flamengo. O ápice foi a grande atuação contra os cariocas com um implacável 3 a 0 diante da torcida adversária, em pleno Maracanã. 

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Após a derrota dolorosa para o Atlético-MG, o Furacão tem o desafio de mostrar que o caminho até novas finais não é mais tão longo.