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Sette Câmara admite atrasos de salários e pede ajuda à CBF para obtençao de crédito para os clubes

O dirigente alvinegro comentou as dificuldades em pagar a folha salarial do Galo e revela que poderia quitar dois meses de vencimentos com o valor usado na dívida com a Udinese

Sérgio Sette Câmara, presidente do Altético-MG, admitiu que há atrasos de salários em todos os setores do clube- (Foto: Bruno Cantini/Atlético)
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O Atlético-MG está com atrasos de salários com jogadores, comissão técnica e funcionários do clube. A situação financeira grave tem atormentado o clube e sua direção, que tenta achar soluções para escapar do problema.

O presidente Sérgio Sette Câmara confirma que todos os funcionários estão com pagamentos atrasados e a situação pode se intensificar se o futebol continuar parado.

-Estamos nos esforçando para minimizar essa situação. Praticamente todos os clubes estão. E vai ficar pior. Se o futebol continuar sem receitas vamos todos para o buraco- disse em entrevista ao Blog do Mauro Cezar Pereira.

De acordo com o dirigente, o clube trabalhar para colocar a folha de pagamentos em dia ainda esta semana.

-Até o fim do mês a intenção é colocar todos os salários em dia. Estamos viabilizando o pagamento para os próximos dias. Mas inegavelmente, a permanecer essa situação de paralisação por mais um ou dois meses, os clubes terão muitos problemas. Todos!-enfatizou.

Sette Câmara afirmou que o atraso poderia ter sido evitado, se o dinheiro usado para quitar a dívida na FIFA, pela compra de Maicosuel junto à Udinese-ITA, fosse utilizado no clube. O Galo tentou prorrogar o pagamento do débito, alegando que com a pandemia da Covid-19, o clube ficou sem receitas.

-Daria para ter quitado quase duas folhas de pagamento, incluindo atletas, comissão técnica e funcionários (com o dinheiro usado na dívida do Maicosuel)- disse em entrevista à Rádio 98FM.

O presidente alvinegro entende que neste momento deveria ter uma linha de crédito para os clubes com a ajuda da CBF.

-Seria um empréstimo para ser pago em descontos no decorrer desse ano e 2021. Se algo não for feito, não tem milagre. Sem absolutamente nenhuma receita, os clubes do futebol brasileiro não conseguirão honrar pagamentos de todo gênero- explicou o dirigente, que nos últimos meses reduziu salários de elenco , comissão técnica e funcionários em 25%, liberou jogadores e demitiu 50 pessoas de vários setores.