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Parceiro do Galo diz que clube precisa faturar no futuro R$ 600 milhões/ano

Rubens Menin, que tem feito pesados investimentos no Atlético-MG, cita que somente um crescimento de receitas dessa magnitude para se tornar sustentável

Rubens Menin crê que o Galo será sustentável somente com um aumento de receitas-(Divulgação/MRV)
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O Atlético-MG vive um paradoxo: está investindo pesado no elenco ao mesmo tempo em que vive uma grave crise financeira. Logo, na percepção de um dos seus principais parceiros, o empresário Rubens Menin, dono da MRV Engenharia, o Galo precisa de equilíbrio financeiro para se tornar lucrativo e por consequência sustentável.

Em 2019, a receita bruta do clube alvinegro foi de R$ 354 milhões. E, nos próximos anos, o Galo precisará arrecadar entre R$ 500 a R$ 600 milhões por ano, se tornando uma instituição lucrativa.

- O Atlético está propondo um orçamento de R$ 300 milhões. O Atlético tem que chegar num orçamento de R$ 500, R$ 600 milhões de receita. Se for inteligente, com uma folha de R$ 8 milhões por mês do elenco de jogadores, você faz um time competitivo. São R$ 100 milhões por ano. Não dá pra gastar mais em todo o resto do que no futebol. Se tiver administração eficiente, controlando custos, custos de viagem, do pessoal de apoio, dá para R$ 600 milhões fazer a administração do Atlético - disse Menin, em entrevista ao canal do jornalista Breno Galante, que expandiu seu pensamento comparando com os time da Europa.

-O clube tem que ter lucro. Os clubes da Europa têm lucro. Se der prejuízo todo ano, é garantia de morrer. Só ver vários clubes do Brasil. E tem jeito de ter lucro, sem grandes esforços, só melhorar a administração- completou.

Rubens Menin tem feito aportes no Atlético reforçando o elenco e sendo um dos principais artífices da construção da Arena MRV, estádio do Galo, previsto para 2022.

E, sua intenção declarada é ajudar o Atlético, pois os investimentos são em forma de empréstimos com taxas de juros básicas, sem previsão de pagamento. Por isso, sua aposta no estádio começou agora, com a contratação de jogadores que possam dar retorno dentro de campo, criando um ambiente ideal de “consumo do clube” por meio de camisas, idas ao estádio, sócio-torcedor, entre outras ações.

- A meta é passar a receita para R$ 600 milhões, é pouco mais de 100 milhões de dólares por ano, não é uma coisa grande. Tem que ter time e estádio, já tem a torcida que prestigia. Vamos pagar essa dívida de letra com bom time e estádio. Só acho que é muito possível de ser feito. O Atlético não vai ruir, igual a outros times que entraram em colapso. O que está sendo feito no Atlético é com muito juízo e determinação-concluiu.