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“Não é possível ser feito assim”, diz vice do Atlético-MG sobre VAR

Em ligação telefônica ao programa "Seleção SporTV" o vice-presidente do Galo Lásaro Cândido justificou o voto contrário à implantação do árbitro de vídeo

Foto: Beto Novaes/EM/D.A Press
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Foi vetada na última segunda-feira (5) a implantação do árbitro de vídeo (VAR) na Campeonato Brasileiro de 2018. Em votação, 12 clubes se mostraram contrários, 7 à favor e 1 se absteve ao proposto pela CBF. Dentre os clubes contrários a proposta da confederação está o Atlético-MG, que foi representado pelo vice-presidente Lásaro Cândido, na reunião técnica que aconteceu na sede da CBF, no Rio de Janeiro.

Cândido falou nesta terça ao programa 'Seleção SporTV' sobre o motivo pelo qual o Atlético se mostrou contrário a implantação do VAR:

A proposta que a CBF ofereceu havia apenas uma empresa apta a atuar, apenas no returno e com um custo muito elevado. Embora o Atlético tenha condições de participar, temos que pensar no todo, o clube não joga sozinho. Não é possível ser feito assim. — explicou o dirigente — Acho que não tem ninguém que se opõe a tecnologia no futebol, mas como ela vai ser feita, as condições e o custo isso é perfeitamente um objeto de questionamento que tem que colocar — completou.

Questionado sobre a participação em um possível grupo de estudos - que seria proposto por Maurício Galliotte - para a implementação do VAR, o vice do Atlético se mostrou favorável:

Não há a menor dúvida (de que o Atlético participaria do grupo de estudos proposto por Maurício Galiotte) inclusive se os clubes deliberar a aprovação, desde que todo o processo seja bastante transparente. As vezes o torcedor é iludido com a seguinte perspectiva, ‘vamos começar amanhã o campeonato com o árbitro de vídeo e os problemas vão acabar’. Se a gente fizer isso mal feito, vai proporcionar coisas piores. — explicou o vice-presidente do Atlético-MG que completou fazendo uma crítica a outras pautas votadas nesta segunda — O Atlético participa defendendo o campeonato e não pode ter uma opinião egoísta como alguma clubes infelizmente tiveram, como a questão da venda de mando de campo. Uma ofensa clara, praticamente uma quebra do princípio fairplay, ao que já tinha sido proibido no campeonato passado e voltou agora. — completou.