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Dudamel diz que há muito o que melhorar no time e concorda com as críticas recebidas pelo desempenho

O treinador acha que a equipe já poderia estar em um nível melhor de jogo pelo tempo de trabalho com o o grupo: 35 dias em atividades e sete jogos oficiais em 2020

Galo sofreu para empatar com o Campinense, fora de casa- (Bruno Cantini/Atlético-MG)
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O empate com o Campinense, por 0 a 0, pela Copa do Brasil, não foi muito bem digerido pelo torcedor atleticano, que mais uma vez, viu um time sem inspiração no ataque e ainda pouco organizado dentro de campo, sofrendo com um rival de menor porte técnico.

A melhora sonhada e esperada pelo atleticano não vem acontecendo e Rafael Dudamel, técnico do Galo, reconhece as dificuldades da equipe e concordou com as críticas recebidas, mesmo com a classificação à segunda fase assegurada.

-É um momento em que entendemos que existirão muitas críticas porque a equipe não funcionou bem. Precisamos encontrar respostas e trabalhar. A única coisa que tenho na minha mente é continuar com muito trabalho-disse.

Dudamel tenta entender a discrepância de rendimento da equipe nos jogos ante aos treinamentos na Cidade do Galo.

-Tenho que conversar com meus jogadores e encontrar uma saída para este momento, porque há um rendimento maior nos treinamentos. Está sendo muito difícil para a gente fazer nos jogos o que trabalhamos no dia a dia de treinamentos. São situações difíceis. Hoje (quarta-feira), saímos com a classificação sem jogar bem. Estou consciente de que estamos longe do nosso melhor rendimento coletivo- contou.

Mesmo em uma pequena maratona de jogos, Dudamel acredita que o Galo já deveria estar em melhor nível de jogo, já que são 35 dias de trabalho.

-Já temos cinco semanas de trabalho. São suficientes para que mostremos uma versão melhor do nosso jogo. Hoje, não vou para casa feliz. Vou muito intranquilo, encontrando muito trabalho para melhorar. O mais importante é que tenho bons jogadores. Todos somos conscientes sobre o quanto temos que crescer-disse.

As más apresentações diante de Coimbra, Tombense, URT, pelo Mineiro, Unión Santa Fé, na Sul-Americana e contra o Campinense, na Copa do Brasil, vem minando a paciência do torcedor e gera mais questionamentos com o trabalho do venezuelano, que em sua chegada, era tido como um ar de modernidade que estava em falta no Atlético há tempos.

-Somos conscientes e eu reconheço que temos e podemos jogar melhor. Por isso, quero conversar com os jogadores para ouvir as opiniões deles e valorizá-las para encontrar a melhor resposta. Em cada dia de trabalho, eles mostram a melhor disposição. Eu sempre reconheci isso. Mas quero também encontrar o motivo pelo qual é tão difícil para a gente funcionar como equipe. São desafios importantes que temos que enfrentar com caráter e com personalidade para continuar crescendo- completou.

A situação do treinador poderá sofrer mudanças drásticas nos próximos dias, para o bem ou para o mal, pois além de um duelo difícil contra a Caldense, domingo, 16, pelo Mineiro, o Galo terá de buscar um resultado de 3 a 0 diante do Unión Santa Fé, no jogo de volta da Sula, quinta-feira, 20, no Independência. O alvinegro só irá passar de fase se fizer quatro gols de diferença. Se o time mineiro vencer por 3 a 0, a vaga será decidida nos pênaltis.