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Presidente do América-MG pede ação ‘firme’ da CBF para ajudar os clubes

Marcus Salum quer que a entidade máxima do futebol nacional seja mais presente nas equipes que jogam as séries inferiores do Brasileiro, partindo da Série B

Salum cobrou mais empenho da CBF neste momento de crise mundial no esporte com a pandemia de coronavírus-(Estevão Germano/América-MG)
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Esperar uma solução para o futebol após a liberação das competições, que estão paradas por conta da pandemia do coronavírus, tem sido preocupante para as equipes brasileiras. O futebol nacional ainda aguarda definições sobre como será o restante do calendário e as formas de superar os impactos econômicos e esportivos que virão nos próximos meses.

Medidas de redução de salários, férias coletivas já foram tomadas. Mas, a queda nas receitas já podem ser sentidos, com suspensão de pagamentos de direitos de TV, bilheterias de jogos zeradas sem as partidas já criam uma cenário de tensão.

O América-MG manifestou preocupação com a situação na palavra do seu presidente, Marcus Salum, que cobrou uma posição mais firme da CBF para enfrentar este momento complicado para todos.

-Enquanto não se definir “temos X dias”, não sairá o calendário, não sairá uma decisão. Se gente vai poder voltar a treinar e jogar de portões fechados, que acho que será o caminho, vamos seguir em frente. Só vamos saber o tamanho do estrago depois. A televisão já parou de pagar alguns campeonatos regionais, o que afeta os clubes diretamente. Confesso: se a televisão não pagar os campeonatos nacionais, aí sim teremos problema. E a CBF vai ter de atuar com mão firme. Ou ela banca isso, ou teremos problema-disse Salum à TV Bandeirantes.

Para Marcus Salum, a CBF tem obrigação de ajudar os clubes, pois sua existência se deve às agremiações futebolísticas. Salum reforçou que o apoio às equipes que disputam as séries inferiores do Brasil, partindo da B, é imperativo neste momento, principalmente com o valor arrecadado pela entidade, cerca de R$ 900 milhões conforme publicado no último balanço.

-O que eu não quero é a CBF achar que é parceira nossa para tentar ajudar. Não. Ela tem obrigação de ajudar. Ela vive dos clubes. Não adianta ter 900 milhões de caixa e os clubes estarem quebrados. Por enquanto a conversa vai bem. Mas se houver dificuldade lá na frente, ela tem que adotar uma postura de salvaguardar os clubes, senão teremos problema grande no futebol. E não falo dos grandes não. Digo da B para baixo. Esses clubes precisam mais que os clubes grandes- explicou Salum.

Em 2020, o Coelho está na disputa do Campeonato Mineiro, Série B do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. A receita destes torneios com direitos de TV representa quase 40% da sua previsão de receitas no ano. E, com a parada do futebol, o clube busca formas de se manter saudável financeiramente.