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Presidente do América-MG não ‘perdoa’ Rafael Moura pelo pênalti

Marcus Salum achou falta de profissionalismo do atacante ao não fazer a cobrança da penalidade que poderia ter mudado o destino do Coelho no fim do Brasileiro

Rafael Moura passou a cobrança da penalidade para Luan(foto), que perdeu, sendo um fator decisivo na derrota do Coelho para o Flu, culminando na queda para a Série B-  MARCELO GONCALVES/PHOTO PREMIUM
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A ferida do torcedor e da diretoria do América-MG ainda não cicatrizou pela forma que o cube foi rebaixado para a Série B de 2019. A perda do pênalti, cobrado por Luan, no último jogo do Brasileiro, diante do Fluminense, ainda reverbera no clube.

A “bronca” se iniciou porque Luan não era o cobrador oficial da equipe e sim, o atacante Rafael Moura, que passou o ofício de bater o pênalti para o companheiro. Moura se justificou dizendo que Luan merecia se recuperar pela má fase que vivia e, num gesto de humildade queria dar o heroísmo ao colega de time. Não deu certo. A perda da penalidade foi decisiva para o rebaixamento do Coelho, pois poucos minutos depois o Flu fez o gol da vitória sobre a equipe mineira.

O presidente americano, Marcus Salum, disse que não havia qualquer mudança no cobrador e a troca foi um ato isolado do “He Man”, sem consulta à comissão técnica.

- Quem mexe com futebol sabe como isso funciona, no futebol e no time durante a semana. O time tem uma sequência de batedores no jogo, se você entrasse no vestiário 15 minutos antes do jogo estava escrito lá: “Pênalti, primeiro batedor: Rafael Moura; segundo batedor: Luan; terceiro batedor: Marquinhos”. Isso estava definido na preleção. Eu recebi um telefonema do Luan depois do jogo, eu já tinha voltado, ele chorando muito e pedindo desculpas pelos erros cometidos. E eu perguntei porque ele tinha batido o pênalti, porque não tinha nem clima no vestiário. “O Rafael me entregou a bola e pediu para eu bater, na hora eu achei que ele não queria bater, eu fui lá e bati”. O que aconteceu foi isso, o Rafael tomou uma decisão da cabeça dele, no campo, o Givanildo estava muito longe, quando o Givanildo viu, ele não conseguiu gritar para fazer a troca. Teve uma troca dentro de campo, totalmente equivocada, fora do profissionalismo do futebol, porque o jogador não pode pedir para o outro bater, ele tem que pedir ao treinador. Foi muito rápido, não deu tempo. E ainda demos o azar da perda do pênalti, disse Salum ao programa Globo Esporte.

Salum revelou também que revelou a tristeza de Luan não só com a perda do pênalti, mas pelo desempenho em campo abaixo da média,

- Com relação ao Luan, ele prestou um belo serviço na Série B. Esse ano ele teve altos e baixos. Foi muito mal no jogo, não temos que esconder isso, ele mesmo admitiu, chorou muito e me pediu desculpas. Perdeu um pênalti, perdeu um gol cara a cara e falhou na marcação no gol do Fluminense, então é um dia que ele tem que apagar da história dele.

Para Salum, o maior erro naquele momento foi de Rafael Moura, que não assumiu a responsabilidade que lhe cabia num momento tão decisivo da temporada.

- E o Rafael Moura, na minha opinião, cometeu um erro gravíssimo de não ter batido o pênalti, sendo que ele estava treinado para isso e era o primeiro batedor. Dentro disso, logicamente, vai ter uma reformulação grande no plantel, muitos desses jogadores não vão ficar.

Luan e Rafael Moura não ficarão para 2019 pelos altos salários que recebiam, já que com a queda para a Série B, o Coelho terá uma redução de receita, inviabilizando jogadores caros no elenco do próximo ano.