Júlio César defendeu a cobrança de Luan, evitando que o América-MG abrisse o placar no Maracanã- Magalhaes/JR
O América-MG teve uma chance real de sair do Maracanã com a vitória e livre do rebaixamento com o pênalti marcado para o Coelho aos 24’ do primeiro tempo.
O meia Luan foi para a cobrança e bateu mal, “telegrafando” o canto, propiciando a defesa de Júlio César. A perda da penalidade levantou uma questão durante o jogo. Por que o artilheiro da equipe, Rafael Moura, não cobrou a penalidade?
O estranhamento também acometeu o técnico Givanildo Oliveira.
- Não. Luan não é o batedor oficial. Eu, inclusive, tenho visto sempre, depois dos treinos, o Rafael Moura bater. Então, não me preocupei com isso. Quando aconteceu o pênalti, e aí estavam arrumando para cobrar e os caras do Fluminense estavam reclamando, eu vim falar com o Felipe Conceição, meu auxiliar. Quando eu me virei, eu vi que estava o Luan posicionado para bater. Aí não tinha mais jeito. Mas, pelo que me passaram, o Rafael é o batedor oficial. Então, em cima disso aí, o que chegou para a gente da comissão foi que o Rafael Moura passou para Luan fazer o gol. Não sei o porquê. Mas ele que passou para Luan, revelou o treinador após o jogo.
O “He Man” cobrou os pênaltis do Coelho durante toda a temporada, mas no momento mais decisivo do ano para o clube, ele passou a responsabilidade para Luan, que não marcava um gol há 16 jogos, completando o 17º jogo sem deixar um tento, diante do Flu.
A decisão se mostrou um erro, pois poucos minutos depois, o América-MG levou o gol que daria a vitória aos cariocas. Luan foi procurado pela imprensa no intervalo e ao final da partida, mas não deu entrevistas.