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Após eliminar Cruzeiro, Itapetininga perde medo e sonha alto na Superliga

Em preparação para a série contra o Minas, Guiga e Matheus Winck colhem frutos do trabalho e almejam decisão inédita. Primeiro duelo da semifinal acontece nesta quarta<br>

Guiga, ponteiro do Itapetininga, falou sobre o feito histórico dos paulistas na Superliga (Foto: Divulgação)
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A sensação de eliminar o Sada Cruzeiro, hexacampeão da Superliga masculina de vôlei, ainda mexe com o ponteiro Guilherme Emina, o Guiga, e o levantador Matheus Winck, nomes importantes do Vôlei UM Itapetininga no torneio. Mas agora os desafios são cada vez maiores.

Oitavo colocado na fase classificatória, o time comandado pelo técnico Peu surpreendeu o líder e fechou a série em melhor de três das quartas de final com dois triunfos (3 a 0 e 3 a 2). Os paulistas enfrentam na semifinal o Minas Tênis Clube, que chegou aos playoffs em quarto lugar. 

O primeiro confronto acontecerá nesta quarta-feira, às 16h30, no Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ), sede da fase decisiva, no esquema de bolha organizado pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). A segunda partida está marcada para o dia 10 de abril, às 19h, e, caso necessário, o terceiro jogo será no dia 12, às 19h.

Peça importante na preparação das jogadas do Itapetininga, que tem como destaque ofensivo o oposto Renan Buiatti, Guiga lembra a sensação de choque do grupo diante do feito. Ele acredita que a classificação comprovou o bom trabalho executado na temporada. 

- Significou muito para mim, atletas e comissão técnica. Ganhar de um time multicampeão foi incrível. Entramos para a história da Superliga, e isso vai ser importante na vida de todos nós. Ficamos anestesiados, não sabíamos o que pensar na hora. Muita gente não acreditava. Agora, vamos com tudo para a semifinal contra o Minas - disse Guiga, de 26 anos.

- Estamos treinando demais. O nosso feito mostrou que o trabalho que vínhamos fazendo está tendo efeito. Vamos continuar com a cabeça no lugar e foco total - completou o atacante.

Matheus segue o raciocínio do companheiro e admite que a classificação causou uma mistura de sentimentos. O discurso na semana do segundo e decisivo duelo era um só: não seria possível oscilar contra um rival daquele nível. Os atletas aceitaram o desafio e não decepcionaram.

- É absurdamente bom ganhar. O Sada é uma equipe que todos têm sede de ganhar. Toda a ralação que tivemos valeu a pena. Você automaticamente entra para a história. Foi muito confuso, mas no bom sentido. Eu realmente não esperava - destacou o levantador, de 23 anos

- De aprendizado, perdemos o medo de jogar contra times grandes. Ganhamos fome de disputar uma semifinal. Não pensamos em parar por aqui, não. Queremos beliscar uma vaguinha na final e, se deixarem a gente sonhar, trazer o título para Itapetininga - disse o atleta.

Para Matheus, a fase decisiva é uma grande oportunidade para jovens atletas mostrarem seu valor no mercado.

- Foi uma barreira quebrada. O elenco do Sada é milionário. Aqui, todos estão procurando espaço. Acho que um marco desses na história é muito bom e vai abrir grandes oportunidades para o pessoal mais novo que está tentando consolidar a carreira - completou o atleta.

Ao se garantir entre os quatro melhores da Superliga, o Itapetininga já atingiu o seu resultado mais expressivo desde que entrou na elite, na edição 2018/2019.

A outra semifinal da Superliga masculina será entre o EMS Taubaté Funvic, atual campeão e segunda melhor equipe na fase classificatória, e o Vôlei Renata, terceiro colocado.