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Valentim segue fazendo experiências, se complica e vê Maxi como salvação

Treinador do Vasco mais uma vez muda formação tática, time não engrena e ponto precioso sai do talento do centroavante argentino - que pede inteligência em campo 

(Foto: Rafael Ribeiro/ Vasco)
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Os desfalques por lesão e suspensão atrapalham, é verdade. Mas Alberto Valentim, mesmo tendo peças à disposição para tentar o simples, segue fazendo testes e experiências na equipe do Vasco. Contra o Botafogo, surpreendeu ao escalar quatro laterais de origem - dois improvisados no meio - e viu a tática passar longe de dar certo no empate desanimador no Nilton Santos. Ponto precioso graças ao talento de Maxi López.

​- Parece que a gente precisa tomar um tapa pra acordar. Temos que ser mais inteligentes, dá pra jogar. Estou tentando criar oportunidades, mas a bola tem que chegar se não fica difícil. Vamos trabalhar para isso e tentar reverter o resultado no segundo tempo - afirmou o argentino na saída do intervalo.


As palavras e o semblante visivelmente irritado do camisa 11 mostram que a tentativa de dobradinha entre Ramon e Henrique pela esquerda auxiliada por Fabrício no meio não deu certo. Mesmo com o trio de canhotos e Pikachu na direita, a bola pouco chegou nos pés do principal jogador do elenco. Percebendo que a volta para o segundo tempo foi menos produtiva ainda, Valentim sacou dois deles, colocando o meia Giovanni Augusto e o atacante Marrony. Mudanças drásticas, refazendo o teste que não funcionou. Como se trocasse seis por... abacaxis.

​Não que o treinador não deva experimentar alternativas e ter diferentes propostas de jogo. É justo e, na teoria, uma boa ideia. Porém, faltando dez jogos para definir ou não a permanência do Vasco na Série A, as tentativas podem custar caro. Não é hora de inventar uma fórmula mágica. Faz o simples, fecha a casinha, joga no contra-ataque e dá a bola no Maxi.