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Vasco entra na Justiça contra acordo do Maracanã com Fla e Flu

Tricolores e rubro-negros vão administrar o estádio a partir do próximo dia 19; clube cruz-maltino não quer mas atuar no local nessas condições

Alexandre Campello é o presidente do Vasco (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)
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Conforme prometido, o Vasco luta contra a concessão do Maracanã apenas para Flamengo e Fluminense. Após o grande benemérito Luís Manuel Rebelo Fernandes e o advogado vascaíno Vinicius Moreira Arouche entrarem na Justiça contra o acordo recém-celebrado, o próprio clube cruz-maltino, diretamente, pediu a anulação da decisão.

O Vasco alega ato “abusivo e ilegal” na concessão e diz que a ação tem como “finalidade impedir a produção de efeitos de atos manifestamente ilegais, imorais e lesivos ao patrimônio e interesse públicos do Estado do Rio de Janeiro”. O clube ainda afirma que houve ato ilegal ao conceder o Maracanã a Flamengo e Fluminense sem uma licitação. Como o presidente Alexandre Campello já havia exposto algumas vezes, o documento ainda critica o pouco tempo para apresentação de proposta e a flexibilização do edital.

(Foto: Reprodução)

Nitidamente, há uma tentativa de empilhamento jurídico contra o acordo firmado entre o Governo do Estado e a dupla Fla-Flu. Foi nesta mesma sexta-feira que os clubes assinaram o contrato para gestão do estádio. Durante o evento, no Palácio Guanabara, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, criticou a postura do Vasco.

- Lamentável, ele poderia ter participado. Não participou porque não quis. Agora ele está esperneando. Isso não é papel de dirigente de clube. O Vasco não será prejudicado, será só se o presidente tomar atitudes como essa. O próprio presidente do clube, com essas decisões, está prejudicando a equipe - afirmou, rejeitando declarações anteriores de Alexandre Campello, que comprou a briga e, inclusive, transferiu já o primeiro jogo da final do Carioca para o Nilton Santos.

(Foto: Reprodução)

Na ação da vez, o Cruz-Maltino entende que o fato de a gestão ter sido concedida sem licitação não é válida. O clube havia proposto um modelo de gestão compartilhada entre os três clubes, com participação também do governo estadual. Por sua vez, o governo alega que o clube de São Januário não oficializou a proposta.

As ações anteriores

Na última quarta-feira, o ex-presidente do Conselho Deliberativo do Vasco, Luis Manoel Fernandes, já havia entrado com uma ação popular. A 13ª Vara de Fazenda Pública deu um prazo de 72 horas para o Estado do Rio de Janeiro se manifestar. Fernandes, que também é ex-secretário do Ministério dos Esportes, foi representado na ação por advogados ligados ao clube (Leonardo Rodrigues, Marcio Magalhães e Gracília Portela). 

Na petição inicial, ele pediu que o edital de permissão do Maracanã seja declarado nulo e que a gestão do estádio só seja decidida após a conclusão dos estudos da comissão consultiva instituída pelo governo.

Antes, o advogado vascaíno Vinicius Moreira Arouche também entrou com ação popular. No documento, ele cita a desistência do Governo em fazer exigências técnicas e financeiras. "Não faz sentido cancelar uma concessão que foi prejudicial ao Estado e realizar outra que também será", diz a ação. "Diante da caótica situação social que se encontra a população fluminense, preterir investimentos sociais para ajudar clubes e multinacionais milionários a administrar um negócio com potencial lucrativo ofende a moralidade pública de forma veemente", completa.