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Vasco tenta a virada na final do Carioca entre problemas e polêmicas

Apesar do bom início, caminhada turbulenta na relação torcida-treinador e nos bastidores marcam os quatro primeiros meses do Vasco. Mesmo assim, o time disputa o título

Vasco passou por dificuldades dentro e fora do campo de janeiro até aqui (Foto: Jorge Rodrigues/Eleven)
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Que o Vasco é um clube sempre às voltas com suas confusões dentro e fora do campo, nos últimos anos, não é novidade. Mas o Cruz-Maltino que chega a este segundo jogo da final em busca da recuperação após um 2 a 0 passou por muito mais do que uma desvantagem no placar até chegar neste 20 de abril. A equipe de São Januário passou da maré mansa à tempestade, do céu de brigadeiro aos problemas de bastidores de janeiro até aqui.

O elenco foi totalmente reformulado. Foram 12 os jogadores que saíram, logo de cara. Outros oito contratados, fora os três últimos que só poderão ser utilizados depois do Campeonato Carioca. O time logo engrenou. Uma vitória, depois outra, depois... o título da Taça Guanabara foi conquistado de forma invicta. E tal invencibilidade seria quebrada apenas no 14º jogo da temporada, contra a Cabofriense.

Contudo, até ali houve uma quase eliminação precoce para a Juazeirense, na Copa do Brasil. E o trabalho de Alberto Valentim enfrentando resistência até quando vencia. Houve vaias em vitórias. Fora a necessidade do clube de lidar com os salários atrasados - que foram sendo minimizados com o passar do tempo. Houve ainda a morte de Eurico Miranda, dos mais importantes dirigentes da história cruz-maltina, neste período.

Nas últimas semanas, a turbulência foi aumentando. No campo, já houve sinais de problemas na derrota por 2 a 1 para o Bangu e se agravou ao perder a Taça Rio para o maior rival - nos pênaltis, mas levando gol nos acréscimos do segundo tempo. Quando o mesmo Alvirrubro foi derrotado na semifinal do Estadual, a partida já foi marcada por tensão e protestos por parte da torcida, contra o treinador. E o pós-jogo foi o estopim da crise dos bastidores. Thiago Galhardo acabou afastado.

O time de Alberto Valentim está no meio de um período de quatro semanas com muitos jogos e poucos treinos, e o elenco vem sendo posto à prova nas últimas duas semanas. Marrony e Tiago Reis foram dos jovens que tiveram mais espaço no início do ano, mas o segundo já não começou os últimos dois jogos. E agora é o treinador quem chega extremamente pressionado para semana que está para começar, com jogos decisivos contra Flamengo e Santos.