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São Januário e dívidas: L! apresenta detalhes dos planos do Vasco

Investidor português deve injetar mais de R$ 200 milhões na reforma do estádio, que ficaria fechado por dois anos; amortização da dívida passa por capital dos Estados Unidos

Plano para a reforma de São Januário foi apresentado no último mês de dezembro (Foto: Marcello Neves)
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Dois projetos em curso no Vasco podem mudar o cenário do clube para os próximos anos: um em relação às dívidas e outro que trata da modernização do Estádio de São Januário. O LANCE! teve acesso a detalhes do que se discute de forma concreta nos bastidores e, mesmo de forma embrionária e quase silenciosa, já caminha para execução.

No caso da Colina História, o dinheiro vem de Portugal. A apuração do LANCE! dá conta de um aporte aproximado de € 50 milhões a ser investido pelo investidor lusitano. Na cotação atual, este valor representa R$ 217 milhões, acima dos R$ 208 milhões orçados para o projeto divulgado em dezembro do ano passado.

O que corrobora a força da injeção financeira. A reforma, em vez de ser dividida em três etapas até 2024, seria mais rápida, mas demandaria o fechamento do estádio por até dois anos após o Campeonato Brasileiro. O grupo português seria ressarcido com receitas oriundas da venda de camarotes e outras relativas ao próprio estádio.

O processo mais adiantado, porém, é o da diminuição da dívida do clube, que está, de acordo com o balanço financeiro do ano passado, em R$ 582 milhões. Para diminuir este montante que vem asfixiando o dia a dia do Cruz-Maltino, um investidor americano entraria no circuito com pouco mais de R$ 200 milhões, propondo a quitação à vista de cerca de R$ 300 milhões, quase metade do débito total, citado acima. Parte relevante, porém menor da dívida já está negociada com o Profut.

A garantia deste investidor seriam as cotas de televisão. O atual contrato do Vasco para as transmissões vai até 2024, e, neste período, o montante que chegaria para o clube seria direcionado para o credor americano de forma direta. Seria, assim, um credor em vez dos muitos dos que cobram o que o clube lhes deve. Com isso, seriam evitadas as rotineiras penhoras que vêm prejudicando o clube.