Barreira do Gigante

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Saída de Lucão: as justificativas e as pressões no Vasco

O gerente de futebol do Cruz-Maltino, Carlos Brazil, enumerou as razões que fizeram o clube entender o negócio como positivo. Jorge Salgado, porém, está mais pressionado

Jorge Salgado está cada vez mais pressionado no cargo de presidente do Vasco (Foto: Rafael Ribeiro / Vasco)
Escrito por

A informação sobre a saída de Lucão do Vasco sem que o jogador gerasse lucro imediato algum ao clube causou um rebuliço em São Januário. Tanto que o gerente de futebol, Carlos Brazil, foi a público nesta terça-feira para justificar o negócio. Mas os efeitos políticos sobre o presidente cruz-maltino, Jorge Salgado, são sentidos cada vez mais.

O vexatório desempenho do futebol vascaíno no ano passado já havia resultado em críticas sonoras de diferentes lados do clube. Tanto a oposição no Conselho Deliberativo, representada por Julio Brant e a chapa Sempre Vasco; quanto o opositor externo mais destacado: Luiz Roberto Leven Siano; e mesmo apoios da época da eleição começam a se esvair.

Antes da apresentação de Luis Cangá como jogador do Vasco, Brazil justificou a negociação. Para o dirigente, a dívida do clube com Lucão, a pouca perspectiva de aproveitamento e o salário que definiu como "relativamente alto" pesaram para que a saída fosse benéfica. Fora a vontade do jogador.

- Deixaríamos de pagar a dívida. O Lucão abriu mão do contrato, faltando ainda dois anos com um valor relativamente alto. Isso, evidentemente, abriria espaço para outras contratações também, e o Lucão também queria sair, queria um novo desafio - explicou o dirigente.

-> Confira a tabela do Campeonato Carioca

O Vasco entende que estar num clube em curva ascendente na primeira divisão poderá valorizar o goleiro de 20 anos. E o clube poderá, em até dois anos, vender 20% dos direitos econômicos, que seguem atrelados ao Cruz-Maltino. E manterá outros acreditando numa venda futura para um terceiro clube, brasileiro ou estrangeiro.

- Temos acesso a relatórios, planilhas, dados, metas, estatísticas, números que a grande maioria que está do lado de fora não tem. Entende como o melhor para o clube - finalizou Brazil.