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Na primeira semana livre, Lisca terá que corrigir a fragilidade defensiva e dar mais intensidade ao Vasco

Comandante realizou atividades físicas, técnicas e táticas nesta terça de olho no duelo contra a Ponte. Mudanças significativas são essenciais para a sequência da temporada 

Vasco terá uma semana inteira para treinar de olho no duelo contra a Ponte, em São Januário (Rafael Ribeiro/Vasco)
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Desde que assumiu o Vasco, Lisca desejava uma semana livre para treinar e corrigir os erros da equipe na Série B. O período chegou justamente no pior momento da time na competição, com três derrotas seguidas e atuações nada convincentes. Diante disso, o treinador terá que definir um estilo de jogo de acordo com o elenco que tem, trazer mais intensidade e dar fim ao calvário das bolas aéreas, que atormentam desde o primeiro jogo da temporada.

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Ao longo da disputa da Série B, o Gigante da Colina não conseguiu definir um estilo de jogo, que rendesse boas atuações. Porém, o que se viu foi que o jogo posicional não funcionou e deixou a defesa exposta, gerando falhas individuais e espaços explorados pelos adversários. O melhor rendimento do time foi quando teve menos posse de bola, com uma linha mais baixa, e apostou em forçar o erro na saída de bola dos rivais.

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Foi assim na época de Marcelo Cabo e na estreia de Lisca diante do Guarani, na goleada por 4 a 1, que deixou a torcida esperançosa. O técnico terá que definir uma maneira de jogar, que renda triunfos neste returno e faça o Vasco avançar. É claro que uma equipe pode adaptar o seu estilo de jogo de acordo com o adversário, porém, a competição já está na reta final, e o time não terá muito tempo.

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- Havia uma necessidade de ser mais impositivo, mais no campo do adversário. O Londrina foi dominado, ganhou no sufoco. Ganhou sem controlar. Eu tenho esse modelo, gosto de pressão no adversário. Fui contratado também por isso. Estamos tentando, não vem resultado e quando acontece o que planeja você tem que repensar. Hoje não fomos dominados, pararam o jogo o tempo todo. Talvez tenhamos que baixar mais, competir mais, reagir. Tomamos muitos gols. é capital. Não foi orientação. foi constatação que todos fizemos. Eu, diretoria, jogadores queriam jogo mais ofensivo, mas infelizmente não estou conseguindo dar essa característica vitoriosa com esse futebol - explicou e cogitou uma mudança Lisca após a derrota para o Londrina. 

Com reforços pedidos, Lisca aposta em uma pequena reestruturação no elenco para trazer mais experiência. O setor defensivo é o mais preocupante, pois o time já sofreu 23 gols e enfrenta sérios problemas com as jogadas de bola aérea. Não adianta trocar as peças se o sistema continua problemático desde o primeiro jogo na temporada. Foram 20 gols sofridos pelo alto, oito só na Série B, com um misto de desatenção, desorganização e desequilíbrio emocional.

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Na frente, a bola chega pouco ao talentoso Cano, que tem faro de gol. As transições ofensivas oscilam e muitas das vezes são lentas, tendo problemas na criação, com toques laterais improdutivos. A busca é pela intensidade para trazer mais eficiência, com um time mais coeso e com as linhas próximas, sem espaçamentos. 

Reduzir os espaços e forçar o erro na saída de bola do adversário também é jogar de forma inteligente. Quando se fala em intensidade se trata na eficiência e na velocidade com que um jogador cumpre determinada ação no jogo. Com uma linha mais baixa, o Vasco foi mais letal e efetivo na estreia de Lisca. O que se viu foram jogadas mais verticais e incisivas para quebrar as linhas nos contra-ataques e golear por 4 a 1 - mesmo sem ser brilhante.

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Por isso, Lisca sabe que a Série B é uma competição diferente e que muitas vezes o jogo físico e o embate é necessário. Um time mais 'cascudo', que conheça as adversidades da competição é essencial para o time subir na tabela. Chegou o momento que não tem mais como errar, um deslize pode jogar uma temporada no lixo e fazer o clube permanecer longe da elite por mais um ano.