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Carlos Osório explica acordo do Vasco com a 777 Partners pela SAF: ‘Negócio para voltar a ser campeão’

Em entrevista ao canal do Rica Perrone, dirigente explicou os processos da negociação e falou sobre invetimentos também nos Centro de Treinamentos - profissional e da base

Osório elucidou o processo da SAF e disse que o negócio é para o Vasco voltar a vencer (Foto: João Pedro Isidro/Vasco)
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O assunto do momento no futebol brasileiro é a SAF e tudo que gira em torno dessa mudança nos clubes que pretendem adotá-la. Na última segunda, o Vasco e a 777 Partners assinaram um memorando de entendimento e a empresa pretende investir R$ 700 milhões em três anos no clube carioca, caso o acordo seja aprovado no Conselho e Assembleia Geral. Em entrevista ao canal do Rica Perrone, Carlos Roberto Osório falou sobre o possível acordo.

Vale lembrar que Osório atualmente está como presidente provisório do Gigante da Colina, já que Jorge Salgado segue nos Estados Unidos nas negociações da SAF. De acordo com o dirigente, o negócio foi avaliado em R$ 1 bilhão, e a 777 Parterns pretende adquirir 70% (R$ 700 milhões em investimento). 

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Dentro dessa transação, a companhia será responsável pelas dívidas do clube e terá o direito de uso de São Januário - que permanece com o clube. O dirigente também explicou os pontos em que o Vasco deu prioridade ao conversar com os norte-americanos. Além disso, revelou que os centro de treinamentos tanto do time profissional, quanto da base, também pertencem ao projeto e passarão por uma reforma com o aporte financeiro da SAF.

- Queremos novamente um time competindo em alto nível nacional e sul-americano... Queremos que o clube volte a disputar todas as competições que participar e para isso precisa ter recurso para o futebol. O torcedor pode ficar tranquilo que temos salvaguarda de todas as garantias de investimento mínimo no futebol e de performance esportiva. Nós teremos os recursos necessários para que o nosso futebol volte a competir em alto nível e volte a figurar entre os grandes do Brasil... Disputar todas as competições com capacidade de ganhar - disse, e acrescentou:

- O Vasco é o maior potencial não realizado do futebol brasileiro. Pelo tamanho que tem, com a gigantesca e nacional torcida, mais engajada do Brasil, e onde atualmente está, nós temos uma lacuna enorme. Quando o Vasco estiver livre desses dívidas e com capacidade de investimento, a energia que se criou nesses dois dias é o que veremos nos próximos meses. O Vasco está fazendo negócio para voltar a ser campeão e estar no seu lugar de direito  - explicou, antes de completar:

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- Nós estamos falando de CT de primeiro mundo. O CT do time profissional terá 7 campos (atualmente tem 2), incluindo miniestádio para 4 mil pessoas, refeitório, alojamento, tudo que você possa imaginar. Em três anos, todos esses investimentos devem estar concluídos, dentro desses R$ 700 milhões de reais - revelou o mandatário.

O dirigente também salientou que o processo do acordo da Sociedade Anônima de Futebol foi profissional e contou com a parceria da KPMG, consultoria global de negócios. Ela contribuiu para filtrar as propostas apresentadas ao redor do mundo com interesse na SAF cruz-maltina. 

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– Nós tivemos desde o início deste processo a assessoria da KPMG, que é uma das maiores consultorias do mundo, uma empresa global que atua em 146 países e fatura U$ 30 bilhões em serviços por ano, ela é líder em fusões e aquisições nos EUA em negócios de até U$ 500 milhões, e, no mundo, em negócios de U$ 1 bilhão, que é o tamanho do nosso negócio. Eles nos assessoraram neste processo e foram nos acompanhando em todo este caminho, ou seja, o Vasco da Gama fez um processo absolutamente profissional, nós batemos na porta de 60 investidores em todos os continentes do mundo, recebemos um conjunto de propostas, e dessas houve um afunilamento das propostas mais interessantes, e chegamos ao acordo com a 777 - disse. 

Além disso, Osório comentou que um Conselho Administrativo será formado depois da aprovação do contrato - que passará pela análise de conselheiros e sócios estatutários - e terá em sua maioria pessoas da SAF. Neste sentido, com a pressão da torcida, ele acredita que essa nova realidade afaste os problemas das disputas eleitorais do clube e traga um processo mais transparente e profissional.  

– O Clube de Regatas Vasco da Gama estará representado no Conselho Administrativo, mas numa posição de minoria, ou seja, o controlador da operação é o parceiro estratégico, a 777. Nós temos todas as salvaguardas no contrato e no estatuto da SAF, os interesses estratégicos do Vasco estão mantidos, investimento no futebol, garantia da preservação do espírito do clube. A decisão se vai comprar ou vender, se vai trocar de técnico é exclusivo da SAF. Acaba a interferência, acaba aquele conselheiro que vai no vestiário cobrar, você tem um modelo profissional agora, como na Europa - frisou.

Ao contrário de Botafogo e Cruzeiro, o Vasco preferiu manter os 30% de olho no futuro em caso de uma nova abertura de capital, IPO, ou outra rodada de investimentos. A ideia é sobre a emissão de títulos de debêntures e para captar recursos com vascaínos interessados em serem acionistas minoritários da SAF.

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Por fim, na próxima quinta-feira, o Conselho Deliberativo irá votar o empréstimo-ponte de R$ 70 milhões da 777 Partners. Essa quantidade será deduzida dentro do valor total (R$ 700 milhões, em caso da aprovação em outro momento). Por outro lado, se não houver acordo, se transformará em um empréstimo comum - a ser pago pelo clube com taxa de juros e prazos determinados pela negociação até o dia 16 de setembro deste ano.