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Poucas peças de reposição nas pontas evidenciam problemas na montagem do elenco do Vasco na temporada

Apesar de ter feito vinte contratações para a temporada, o setor é povoado por jovens da base, atletas improvisados e apostas que ainda não conseguiram render o esperado

Apesar de invicto, Vasco tem quatro empates em cinco jogos neste início de Série B (Daniel RAMALHO/CRVG)
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Em meio à expectativa da SAF, o Vasco iniciou a Série B com muita turbulência sobre o trabalho de Zé Ricardo. Em campo, deficiências como a dificuldade na criação e a pouca variação tática do time são identificadas. Porém, os problemas vão além das quatro linhas e também estão na montagem do elenco cruz-maltino, sobretudo na carência de determinados setores como as pontas.

Desde o começo da temporada, Zé Ricardo e Carlos Brazil, gerente de futebol do clube, participaram ativamente da construção deste elenco pautado em três lemas: saúde, competitividade e técnica. Dessa forma, ao todo, foram vinte contratações para todos os setores do time (Luís Cangá ficou apenas três meses no clube).

No entanto, os reforços para as pontas não foram numerosos e as soluções foram meninos da base como Gabriel Pec e Figueiredo. Na disputa do Carioca, o treinador vascaíno optou por improvisar Bruno Nazário em uma posição que não estava habituado.

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O jovem Figueiredo teve destaque na Copinha como centroavante, sendo o artilheiro da competição com oito gols ao lado de Werik Popó, do Oeste. Com o bom momento de Raniel, ele tem atuado na ponta e tem feito bons jogos e ajudado o time no setor. É uma peça importante na recomposição por ter força física para atuar em uma competição intensa como a Série B.

Para a sequência da temporada, o Cruz-Maltino decidiu fazer apostas para o setor como Lucas Oliveira, ex-Bangu, e Erick, principal nome do Ypiranga-RS no vice-campeonato do Gauchão. O primeiro, porém, não teve uma boa atuação diante do Tombense e não deixou uma impressão positiva. 

O segundo sentiu o adutor direito durante o aquecimento da partida contra a Ponte Preta e não entrou em campo diante do Carcará. O jogador ainda apresentou uma discreta dor na topografia da lesão e iniciou o trabalho no campo junto com a fisioterapia, nesta terça. Contudo, deve desfalcar a equipe no sábado contra o CSA.

O Vasco ainda conta no elenco com o equatoriano Jhon Sánchez, que não conseguiu render com a cruz de malta no peito até o momento. Getúlio também já foi utilizado no setor, porém também não conseguiu se firmar. O jovem Vinícius foi relacionado e entrou nos últimos jogos, mas longe de agradar a torcida.

Além deles, o chileno Carlos Palacios foi outro nome testado pelo lado no domingo. Entretanto, suas características são de meia central e não rendeu como ponta pelo Internacional. Essas lacunas evidenciam problemas no planejamento e carências no elenco, que precisam ser corrigidas pela 777 Partners. 

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Com a transição para SAF cada vez mais próxima, o clube pretende utilizar a janela de julho para movimentar o mercado. Todavia, ela só será aberta na reta final do primeiro turno (de 18 de julho a 15 de agosto). Diante disso, a tarefa de Zé Ricardo é fazer a equipe render com as peças que tem em mãos.