Diferentemente de Filipe Luís, que disparou contra o atacante Pedro, Fernando Diniz preferiu não criticar os dirigentes do Vasco após mais uma derrota do Vasco. Questionado sobre a promessa de reforços, o técnico afirmou que não fará um caça às bruxas.
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- Não tem caça às bruxas. O Vasco tem suas limitações financeiras, na qual eu sabia disso. Existia um planejamento, mas para contratar é difícil. A gente não tem dinheiro para contratar. Não temos condições financeiras para fazer. É caro. Conseguimos trazer o Thaigo Mendes. Precisamos trazer poucos jogadores, mas jogadores que acreditamos que vão dar certo - disse Diniz.
Ao analisar a partida, Diniz avaliou que a expulsão de Lucas Piton, aos 11 minutos do primeiro tempo, condicionou o restante do jogo. No entanto, para o técnico, esta não foi a única dificuldade que o Vasco encontrou.
- Jogar na altitude aqui é sempre difícil, já estive aqui algumas vezes. Os times brasileiros quando vêm aqui sofrem. Mas a gente chegou antes, a equipe estava bem adaptada. Acho que, se não tem a expulsão, a história do jogo seria muito diferente. Com a expulsão, ficou muito mais difícil para a gente - analisou o técnico do Vasco. E finalizou:
- O plano era marcar alto, como a gente estava marcando. Tivemos que baixar as linhas. A gente quase consegue virar (para o intervalo) 0 a 0, estava sofrendo muito cruzamento. No segundo tempo tentamos deixar a área mais alta, acabou que não funcionou e tomamos os outros gols. Agora é pensar no jogo do Brasil, temos condições de fazer o placar lá também.
O Vasco volta a campo no sábado (15), quando enfrentará o Grêmio às 17h30, pela 14ª rodada do Brasileirão. Esta será a primeira partida do Cruz-Maltino, em São Januário, na volta da Copa do Mundo de Clubes.
Confira mais respostas de Fernando Diniz, técnico do Vasco:
VEGETTI POR QUASE 90 MINUTOS
- O GB já foi uma surpresa, ninguém esperava que ele fosse sair jogando. O Vegetti está muito mais treinado. Apesar da idade, é o jogador que quase todo jogo tem a maior quilometragem. E não ia ficar um jogo para contra-ataque toda hora. Ele é quem está mais treinado para fazer a função naquele momento. Não é só pensar nesse aspecto do jogo. Parece que, se ficasse o GB, a gente ia ganhar de 3 a 1. Não é isso, não tem nada a ver uma coisa com a outra. O Vegetti cumpriu a função tática dele, que era brigar ali, ajudar na marcação. Por isso que ele ficou. A gente não sabe até que ponto o GB ia aguentar o jogo na altitude, com um a menos. Não gostaria de ter tirado, botei com bastante convicção. É um garoto que eu tenho acompanhado desde que cheguei aqui, no sub-20. Trouxe para cá, fui preparando o GB para poder jogar. Ele estava muito bem, infelizmente teve a expulsão. E minha opção foi tirá-lo porque os outros jogadores estavam mais treinados.
INTERESSE DO VASCO EM ALAN SALDIVIA
- Eu joguei contra, é um jogador que eu gosto muito. Mas essas contratações é (algo) interno, não vou falar de nomes. A gente está trabalhando internamente nas necessidades que temos no elenco. Mas é um jogador de quem eu gosto.
AUTOCRÍTICA
- A gente tem que preparar o time da melhor forma em São Januário. A gente sabe que e difícil reverter, mas não é impossível. Vamos fazer o nosso melhor lá para buscar a classificação até o último instante.
FORÇA DE SÃO JANUÁRIO
- A gente vai contar com o apoio da nossa torcida e fazer o melhor possível. É um resultado difícil de reverter, mas não é impossível. Vamos lutar até o final.