Barreira do Gigante

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Comissão Disciplinar do STJD absolve Leandro Castan no lance envolvendo o goleiro Douglas, do Bahia

STJD considerou que a jogada violenta foi um acidente de trabalho e que não houve dolo por parte do zagueiro. No lance, o capitão acertou a sola no rosto do goleiro tricolor

Leandro Castan foi expulso após acertar acidentalmente o rosto do goleiro Douglas (Foto: Nayra Halm/Fotoarena)
Escrito por

A Comissão Disciplinar do STJD do Futebol julgou o zagueiro Leandro Castan, do Vasco, no lance em que acertou a sola da chuteira no rosto do goleiro Douglas, do Bahia, pelo Brasileiro 2020. O atleta foi denunciado por jogada violenta, porém a maioria dos auditores consideraram que o lance foi um acidente de trabalho e que não houve dolo por parte do jogador. Vale destacar que a decisão cabe recurso e pode chegar ao Pleno, última instância nacional.

> Confira a classificação do Campeonato Carioca


- Realmente a imagem é muito forte. Lembro muito bem do lance que me marcou muito. Era um jogo muito importante pra gente e lembro que teve uma falta lateral. Falei para o Léo Gil lançar a bola na marca do pênalti e em todo momento estou olhando a bola. Quando tentei atacar a bola consigo tirar a força do meu chute, mas não consigo evitar o contato. Se eu colocasse a força teria machucado ele seriamente - disse o zagueiro em sua defesa durante o julgamento, e acrescentou.

- Graças a Deus não teve lesão grave, mas no lance não consegui enxergar ele e evitar o contato. Geralmente quando o goleiro sai do gol sai gritando e ele não falou nada. Não percebi a presença dele - explicou.

> Confira mais notícias sobre o Vasco da Gama

Ao longo do julgamento, os auditores votaram após ouvirem ambos os lados: defesa e acusação. O Presidente da Terceira Comissão Disciplinar, o auditor Luís Felipe Procópio concluiu a votação e concordou com a absolvição do atleta vascaíno. ele destacou o histórico do atleta, que não é punido por uma jogada violenta desde 2011.

- Estava tendente a condenar o Castán pela temeridade do lance e ação temerária. Fui reparar pela prova de vídeo e fotos juntadas na denúncia, o goleiro estava ajoelhado e o denunciado não levanta a perna de forma imprudente. Ele levanta a perna numa altura que não me leva a concluir que houve imprudência. A análise da ficha disciplinar do Castán também me chamou a atenção. A última vez que foi punido por alguma jogada de violência foi em 2011, 10 anos atrás. Isso para um zagueiro demonstra que não é um jogador violento. Com tudo isso concluí que não houve infração disciplinar caracterizada no lance. Também absolvo o atleta - finalizou.