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Castan lamenta saída de Valentim e garante grupo unido no Vasco

Capitão da equipe, zagueiro elogiou o agora ex-treinador da equipe e afirmou que jogadores precisam chamar a responsabilidade

Castan, durante a final contra o Flamengo (Foto: Nayra Halm/Fotoarena)
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A demissão do técnico Alberto Valentim repercutiu pela primeira vez entre os jogadores do Vasco. Se na torcida a notícia foi considerada positiva, dentro do clube o zagueiro Leandro Castan lamentou o fato. Capitão da equipe, o jogador falou sobre os motivos que geraram a queda do treinador.

- Eu fico triste, pois gostava do Alberto. Ele fez muitas coisas boas aqui. No ano passado, pegou o clube em uma situação difícil. Começamos o ano desacreditados, fomos bem, conquistamos a Taça Guanabara e depois os resultados não vieram. Quem trabalha com ele no dia a dia sabe que o trabalho foi bem feito. Vou guardar as coisas boas, ele é um cara do bem. Fiquei feliz de ter trabalhado com ele e desejo toda sorte do mundo. Tem um futuro promissor - elogiou.

O Vasco volta a entrar em campo na próxima quarta-feira, contra o Santos. Marcos Valadares, treinador do sub-20, estará à beira do gramado na ocasião. Castan afirmou que os próprios atletas precisam chamar a responsabilidade neste momento e disse não saber a relação dos outros atletas com Valentim.

- Não sei falar da relação dos outros. Não gosto de fofoca. Futebol é resultado e eles não foram o que se esperava. Ele não é o principal culpado, os jogadores também têm responsabilidade. É hora de todos colocarem a cara. Eu tinha quase certeza que iria acontecer por tudo que foi na semana. Infelizmente é assim, sempre sobra para alguém e sobrou para ele. Temos que dividir as responsabilidades. Precisamos virar a chave. Vestimos a camisa de um clube importante e com muita história. A pressão é grande. Precisamos assumir e fazer de tudo para conseguir a classificação - falou.

- Acho que o ambiente não é ruim. Quem não joga fica mais incomodado, mas o ambiente é saudável. O grupo é unido, continuo com esse pensamento. Vou fazer de tudo para proteger meus companheiros. Temos as nossas limitações, mas vamos sempre dar nosso máximo. Temos que aprender com o passado. Os primeiros jogos contra Flamengo e Santos foram derrotas inaceitáveis. Tem muita coisa pela frente - completou.

Veja outras respostas: 

Relação com o grupo

- Não sei falar da relação dos outros. Não gosto de fofoca. Futebol é resultado e eles não foram o que se esperava. Quando não se conquista alguma coisa, tem algo errado. Ele não é o principal culpado, os jogadores também têm responsabilidade. É hora de todos colocarem a cara. Quarta temos um jogo difícil para inverter o resultado. Eu tinha quase certeza que iria acontecer por tudo que foi na semana. Infelizmente é assim, sempre sobra para alguém e sobrou para ele.

Gabigol

- É coisa de jogo. O que acontece no campo fica ali. Ele está defendendo o time dele e eu o meu. Sou chato também dentro de campo contra qualquer time, ainda mais em uma final. Vida que segue. Ele também é chato, mas faz parte, é um jogador de qualidade. Um garoto com um futuro grande.

Brasileiro

- Ainda estamos pensando no jogo do Santos. Nossa equipe está calejada, apanhamos bastante. Estamos aprendendo, não é possível que vamos sofrer de novo. Acredito que vamos fazer um campeonato bom. Sabemos qual é o caminho, não podemos deixar para resolver no final. Cada jogo precisa ser uma decisão.

Novo treinador

- Quando acabou o jogo o presidente avisou que o Valentim não estaria mais conosco. Ele avisou que, por respeito ao Alberto, não havia procurado outra pessoa. Deixamos para a diretoria fazer a parte dela.

Jogou mal na final?

- Nosso grupo é muito novo ainda. Não sei quantos dos que estavam em campo já haviam feito uma final de campeonato. Acho que nosso time talvez não soube suportar o primeiro jogo. Está sendo um aprendizado para tentarmos sorrir no futuro.

Valadares

- Ainda não conversei com ele. Tive um contato rápido quando o Valdir assumiu em 2018 e ele foi auxiliar. Estamos juntos com ele, o objetivo aqui é fazer o Vasco vencer. Vamos ver agora se terá resultado. Fiquei seis anos fora do país e sempre comecei e terminei a temporada com um treinador. É uma cultura aqui no Brasil. Tomara que dê certo.