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Abel, sobre o Vasco: ‘O sentimento me traiu e as coisas não correram bem’

Ex-treinador entende que a relação com o clube que lhe projetou para o mundo foi determinante para que aceitasse o convite, mas avalia que a saída foi no momento certo

Abel Braga comandou o Vasco por dois meses, sem bom aproveitamento (Foto: Andre Melo Andrade/MyPhoto Press)
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A aposta do Vasco para o comando da equipe em 2020 era num medalhão: Abel Braga, 67 anos, currículo vencedor. Mas não deu certo. Após dois meses, ele deixou o clube depois de uma derrota para o Fluminense com o Maracanã já vazio, com a paralisação do futebol brasileiro já prevista para a partir daquele dia 15 de março. O jogo de despedida em si foi uma coincidência: o encontro entre a equipe que projetou o jogador Abel para o cenário nacional com a que o alçou para o mundo.

"Joguei oito anos no Fluminense, devo minha conduta, caráter, muito ao Fluminense e aos meus pais. Foram oito anos. Minha conduta é Fluminense. Fui não sei quantas vezes campeão, mas sempre reserva. No Vasco foi aquele salto. Campeão carioca, vice, Copa do Mundo... o sentimento me traiu e as coisas não correram bem. Depois do jogo contra o Fluminense, já sem público, falei: "Presidente, é a hora. Vai ter tempo de você escolher, não está dando." Antes dos jogos, eu e o presidente já éramos xingados. E não é que me doía, mas era a percepção de que a torcida quer outro presidente, quer outro treinador - explicou Abel, em entrevista à ESPN Brasil neste sábado.

Nesta passagem pelo Vasco, o antecessor de Abel Braga somou, em 14 jogos, quatro vitórias, cinco empates e cinco derrotas.