A bola salva em cima da linha pelo gandula Rinha, impedindo um gol do Sergipe aos 47 minutos do segundo tempo, há semanas, pelo Campeonato Sergipano, foi a ruína do Guarany. É o que acha o presidente do clube, Gilvando de Matos. O time não venceu depois do jogo (três empates e cinco derrotas), terminou em último lugar no estadual e foi rebaixado.
– A gente sabia que aquilo só iria nos prejudicar. Por culpa do Rinha, perdemos mando de campo de dois jogos que venceríamos em casa – afirmou Gilvando ao LANCENET!
O presidente do clube se refere aos dois jogos que o Guarany mandou fora de sua cidade, Porto da Folha (a 150km de Aracaju): a derrota por 2 a 1 para o Itabaiana, na capital, e o empate por 2 a 2 com o São Domingos, no domingo passado. De acordo com o jornalista Ivanilson Martins, da Rádio Jornal 540 de Aracaju, o estádio contribui para as vitórias do Galo do Sertão:
– O estádio é pequeno (capacidade para 3 mil pessoas) e lá faz muito calor. Isso ajuda a conseguir bons resultados – disse.
Para Gilvando, Rinha também deu pretexto para bombardearem o Estádio Caio Feitosa:
– A imprensa sergipana ficou indignada. Disse que a repercussão nacional fez a gente mostrar um campo feio para o mundo, e influenciou no caso. O procurador aumentou nossa pena de dois para oito jogos – disse.
Prejudicado no jogo, o Sergipe foi o oposto do Guarany. Depois de fazer dois pontos no turno, a equipe fez 16 no returno e é semifinalista.