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Pelé, sobre racismo: ‘Aranha se precipitou um pouco em querer brigar’

Barcos - Grêmio x Criciúma, Campeonato Brasileiro (Foto: Ricardo Rímoli/LANCE!Press))
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Pelé reforçou nesta quarta-feira o discurso contra o racismo, especialmente no futebol. Mas o maior jogador de todos os tempos afirmou que não agiria como o goleiro Aranha, do Santos, que, ao ser alvo de manifestações preconceituosas por parte da torcida do Grêmio, revidou com ofensas e queria interromper a partida pela Copa do Brasil.

- O Aranha se precipitou um pouco em querer brigar com a torcida. Se eu fosse parar o jogo cada vez que me chamassem de macaco ou crioulo, todo jogo teria que parar. O torcedor, dentro de sua animosidade, ele grita. Acho que temos que coibir o racismo, mas não é em um lugar público que vai coibir. O Santos tinha Doval, Mengálvio, Pelé... Só o Pepe era branco. Iríamos jogar na Bahia, no interior, e nos xingavam de tudo quanto é nome. Quanto mais atenção der para isso, mais vai aguçar. Tem que coibir o racismo. Com pobre, há discriminação também – disse Pelé, que participou de um evento no Rio de Janeiro.

O Rei do futebol ainda fez ressalvas sobre a forma de punição aos clubes pelos casos de injúrias raciais e ofensas vindas das arquibancadas. O Grêmio, por exemplo, foi excluído da Copa do Brasil em uma decisão do STJD, à qual ainda cabe recurso.

- Acho que o futebol tem que tomar cuidado em respeito a essas ações. Imagina eu, sendo Santos, meter a camisa do Corinthians e gritar um monte de coisa, racismo, para prejudicar o Corinthians... - completou Pelé.