O ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, procurado pelo LANCENET!, não respondeu às perguntas encaminhadas por e-mail por intermédio de sua assessoria de comunicação. O ministério limitou-se a enviar uma nota afirmando que "poderá estudar o assunto em conjunto com outros órgãos do federais envolvidos."
Um dos principais responsáveis pelo projeto de isenção fiscal na Copa de 2014, Silva deixou sem resposta sete questões formuladas pela reportagem com o objetivo de colher sua opinião sobre a conduta de Teixeira na formação do Comitê Organizador Local, saber se tinha ciência da participação do presidente da CBF na sociedade, com liberdade para repartir os lucros, e se tomaria alguma medida em contrário.
AS PERGUNTAS SEM RESPOSTA
1) Por que durante a disputa para ser eleito a sede da Copa do Mundo de 2014, o órgão responsável pela candidatura foi uma sociedade sem fins lucrativos e, após o Brasil ter sido eleito, o modelo de gestão foi trocado para uma sociedade limitada?
2) Por que o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, em sua pessoa física, foi constituído como um dos sócios do Comitê Organizador Local?
3) Que destino terá os lucros obtidos com a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil?
4) Qual é a atual formação do Comitê Organizador Local? Quais são seus presidente, diretores e gerentes?
5) Quantas cotas de patrocínio serão vendidas para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil?
6) Como é a negociação de patrocínio para a Copa do Mundo de 2014? Quem conduz as negociações? A Fifa? O Comitê Organizador Local?
7) Qual o valor das cotas de patrocínio negociadas para a Copa do Mundo de 2014?
8) Quantas empresas já adquiriram cotas para patrocinar a Copa do Mundo de 2014? Quais são elas?
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