Mais do que felizes, os jogadores da Seleção Brasileira estão aliviados com o apoio que o povo brasileiro demonstrou nos dois amistosos (Inglaterra e França) e nos três jogos da Copa das Confederações (Japão, México e Itália).
Na manhã desta segunda-feira, o goleiro Julio Cesar confessou que o grupo imaginava e se preparava para um cenário bem pior do que ocorreu nas últimas semanas. Para o camisa 12, o momento da execucação do hino nacional é o ponto alto dessa relação com as arquibancadas.
- Eu não lembro na minha última passagem de ter um carinho tão forte, principalmente no hino. Na hora do hino estamos saindo forte, a gente vai pro jogo supermotivado. Isso, pra gente, é muito bom e faz com que mostre o nosso melhor - afirmou.
- Na hora do hino é nítido na cara dos jogadores a expressão de orgulho, a gente cantando em voz alta, com aquele patriotismo, o hino está sendo cortado cedo, mas continuaram em capela, isso tudo está sendo muito bom. Dá confiança no nosso trabalho. Desde o apito inicial a gente consegue dar um aperto nos adversários...- completou.
Questionado sobre o termo "relaxado", usado para falar do apoio, Julio Cesar explicou:
- Relaxado é no sentido de não sentir a pressão do torcedor, muito se falava da cobrança do torcedor, a última impressão foi aquela do Mineirão (contra o Chile, em amistoso, sob vaias). Foi a última aparência daquela cobrança - afirmou.
O camisa 12 da Seleção Brasileira falou também de suas impressões dentro de campo. Na sua visão, houve uma evolução em relação ao início do trabalho de Felipão, mas ainda há o que melhorar.
- Eu acho que ainda não chegamos a um ponto de equilíbrio, teve uma evolução enorme, mas não podemos parar esse crescimento. O fato de ter tomado dois gols entristece, desde o jogo da França estávamos sem levar gol, mas acabou tomando no momento certo. Isso acaba tirando peso de não tomar o gol, o gol saiu, tomamos quando poderia tomar. Esperamos dar continuidade agora. Teve uma evolução, mas não podemos nos contentar com isso - finalizou.