Se a Guerra do Pacífico, que ocorreu há mais de 100 anos envolvendo Chile e Peru, rivais desta segunda-feira na semifinal na Copa América em Santiago, e o país que sedia a competição venceu, os rivais saíram na frente no quesito torcida antes do jogo desta noite. Na Plaza de Armas, um dos principais pontos turísticos da capital chilena, os visitantes - e muitos moradores imigrantes - apareceram e "tomaram" o local, fazendo festa, cantando, e o principal, vivendo em paz com os locais.

É necessário ressaltar que a tarefa dos peruanos acabou sendo facilitada por causa do calendário. Neste dia 29 de junho é feriado nacional pelo dia de São Pedro e São Paulo. Mesmo sendo horário de almoço no centro de Santiago, a maioria dos estabelecimentos estavam fechados, e o movimento estava bem menor do que o comum para um dia de semana.

Os peruanos não estavam nem aí. Eram centenas na tradicional praça. Juntaram-se, ficaram cantando, provocando os chilenos, e até subiram na estátua de Pedro de Valdivia, importante personagem histórico do Chile.

De vez em quando aparecia algum chileno para defender a Roja. Isso sem contar os idosos que estavam na praça para passar o tempo e jogar xadrez. Volta e meio surgia um grito tímido de Chi Chi Chi Le Le Le, mas rapidamente era abafado pelos peruanos.

Chile e Peru entram em campo nesta segunda-feira às 20h30 (de Brasília) no Estádio Nacional, em Santiago, por uma vaga na final da Copa América, que será no próximo sábado contra o vencedor do confronto entre Argentina e Paraguai, nesta terça-feira, em Concepción.

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