No dia seguinte à justificativa da diretoria do Flamengo à polêmica com o ex-atacante Nunes, que foi barrado no Ninho do Urubu, uma família esteve no centro de treinamento sem ser importunada e, inclusive, tirando fotos no local e esperando a saída dos jogadores em direção ao campo. Logo que soube do acontecido, o diretor executivo de futebol, Paulo Pelaipe, pediu que os seguranças retirassem as pessoas do ambiente. De acordo com a assessoria do clube, as pessoas estiveram no CT para levar exames médicos e documentos de um atleta da base.

De acordo com uma nota publicada no site oficial do Rubro-Negro, o acontecido com Nunes foi no dia 4 de janeiro, data marcada para a reapresentação do elenco e explica a política de acesso ao centro de treinamento. O documento assume que Nunes foi impedido de entrar no local, mas afirma não ter sido uma falta de respeito.

O ex-atacante confirmou a data do acontecido, mas voltou a demonstrar mágoa com Paulo Pelaipe e com o vice-presidente de futebol, Wallim Vasconcellos. Ele ressaltou que se sentiu desrespeitado, até mesmo pela História que tem no Flamengo.

Nunes disse ainda que a nota oficial foi apenas uma maneira de a diretoria se entender com a torcida, que se mostrou contra a atitude.

- Eu tinha marcado com o Wallim e com o Pelaipe e não pude entrar. Eu fui desrespeitado. Guardei isso durante todo esse tempo e, agora que descobriram, não posso mentir dizendo que não aconteceu. Eles querem apenas dar uma resposta à torcida. Até o Zico ficou chateado com isso - disse.

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