Falcão e Ganso (Foto: Divulgação)
Os últimos dias de confusão no Corinthians, com protestos e atos de vandalismo de alguns torcedores, refletiram no policiamento para o clássico deste domingo, contra o Palmeiras, no Pacaembu. Reforçado com um grande contingente, o grupo de policiais recebeu algumas orientações antes do Dérbi.
A equipe de reportagem acompanhou algumas delas, nas quais o oficial comandante dizia que os policiais, dentro da lei, teriam de agir com bastante energia para prevenir confusões. Eles foram orientados também a ficarem atentos a cada movimento diferenciado de torcedores, já que no histórico do clássico há muitas brigas registradas.
O major Nagy, que fez a orientação aos policiais, admitiu que os fatos dos últimos dias influenciaram na grande movimentação da Polícia Militar, do Batalhão de Choque e de outras unidades especializadas, como a Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas) e a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar).
- O fato psicológico sempre influencia. Claro que antes de definirmos quantos policiais iremos deslocar para um evento deste de grande porte, analisamos as últimas notícias, os pontos de meio de transporte de cada torcida, o histórico... Tudo. É uma questão preventiva para assegurar que o espetáculo será bem aproveitado - disse o major, que não revelou quantos homens haviam trabalhando nesta tarde.
- Este é um número que costumamos não revelar por questões estratégicas. Teremos equipes cuidando da segurança dentro do estádio, nos arredores e em alguns pontos estratégicos de grande movimentação - concluiu.