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Caso Márcio Chagas: Esportivo é punido e perde cinco mandos de campo

Zé Roberto - Grêmio x Newell's Old Boys (Foto: Vinicius Costa/ AFP)
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O caso de racismo contra o árbitro Márcio Chagas, ofendido por torcedores do Esportivo, foi julgado na noite desta quinta-feira no TJD-RS. O clube de Bento Gonçalves foi punido com perda de cinco mando de campos e multa de R$ 30 mil. Auditores do tribunal chegaram a votar pela exclusão da equipe do Campeonato Gaúcho, mas o auditor-presidente Marcelo Castro, com voto com peso dois, acabou por decidir o julgamento, que durou quatro horas, apenas com a perda de mando e o valor da multa.

O Esportivo passa a cumprir a pena a partir deste fim de semana e seguirá assim nas competições organizadas pela Federação Gaúcha de Futebol. O relator Paulo Abreu votou pela exclusão do clube do campeonato e multa. Voto seguido pelo auditor Álvaro Paganotto. Mas Paulo Nagelstein e Castro votaram pela perda de mando em cinco jogos.

O caso aconteceu no jogo entre Esportivo e Veranópolis, no dia 5 de março. Torcedores do Esportivo ofenderam o árbitro Márcio Chagas com insultos racistas na entrada de campo antes e no meio do jogo. Depois do jogo, o carro do árbitro foi amassado com chutes e tinha bananas no teto e no escapamento. O juiz esteve em um encontro com a presidente Dilma Rousseff e também com o volante Tinga, alvo de xingamentos racistas no jogo com o Real Garcilaso, no Peru, na Libertadores.

Na próxima terça-feira, outro caso de racismo no Gauchão será julgado. Um torcedor do Pelotas, identificado pelo árbitro Márcio Chagas e detido pela polícia, xingou com ofensas racistas o goleiro Lúcio, do São Paulo. O clube pode ser multado e o torcedor ficar de fora do estádio por 720 dias.