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Peng Shuai nega ter relatado violência sexual e estar censurada

Em primeira entrevista internacional, tenista chinesa diz haver um mal entendido sobre sua situação

Divulgação
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O jornal britânico The Guardian reproduziu a primeira entrevista para mídia internacional dada pela ex-número 1 do mundo nas duplas, Peng Shuai, desde que uma postagem sua denunciando abuso sexual foi censurada na rede social chinesa Weibo.

Peng Shuai concedeu a entrevista em chinês, ao site de Cingapura ZaoBao. O veículo publicado em mandarim, pertence a Singapore Press Holdings Limited, que é controlado pelo estado de Cingapura.

A tenista, em 2 de novembro, fez uma publicação na Weibo (equivalente chinês ao Twitter) acusando o ex-vice-primeiro ministro chinês Zhang Gaoli de violência sexual, que foi censurada e excluída da rede social em menos de 30 minutos. Desde então, Peng não teve contato algum com as colegas de circuito no ocidente ou com o comando da Associação das Tenistas Profissionais (WTA). A tenista também esteve desaparecida por cerca de 20 dias.

Na entrevista ao veículo cingapurense, Peng afirmou que há maus entendidos em sua situação: "Eu queria deixar isso bem claro: nunca afirmei ou escrevi sobre alguém ter me agredido sexualmente. Com relação ao Weibo, é sobre minha privacidade pessoal ... Tem havido muitos mal-entendidos ... Não [deveria haver] nenhuma interpretação distorcida”.

Peng Shuai ainda afirmou na entrevista que o e-mail publicado pela estatal de comunicação da China em língua inglesa, CGTN, com a imagem de um cursos de escrita de texto, era real e de acordo com ela escrito "inteiramente por minha própria vontade”. A tenista apenas afirma que a publicação da CGTN era a tradução do seu e-mail original a Simon, já que ela "não tem proficiência em inglês suficiente" para escrever um e-mail.

Peng Shuai ainda foi questionada sobre sua segurança e se estaria sob vigilância das autoridades da China e respondeu: "Por que haveria pessoas me seguindo?”.