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Murray vence e leva Grã-Bretanha ao título da Copa Davis após 79 anos

Murray entra mais uma vez para história do tênis britânico e garante décima taça da Davis

Andy Murray (Foto AFP)
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O escocês Andy Murray, vice-líder do ranking da ATP, voltou a fazer história no tênis britânico ao bater o belga David Goffin, 16º, no quarto confronto da grande final da Copa Davis e garantir o décimo título do torneio para seu país tendo vencido 11 jogos no ano.

Murray precisou de 2h54 para fechar o placar em 6/3 7/5 6/3, tendo convertido 12 aces contra quatro de Goffin, que cometeu 34 erros não-forçados contra 22 do britânico, que bateu 37 bolas vencedoras contra 24 do belga.
Como esperado, o medalhista de ouro nos jogos de Londres em 2012, assumiu a responsabilidade de número um da equipe da Grã-Bretanha e venceu seus três confrontos pela grande final da Copa Davis e garantiu o décimo título da competição para seu país, após 79 anos de espera desde o último título.

Além de fazer história para seu país, Murray conseguiu um recorde pessoal e tornou-se o terceiro jogador da história da Copa Davis a conquistar oito vitórias consecutivas em um mesmo ano no torneio. Antes dele, apenas o norte-americano John McEnroe em 1981 e o sueco Mats Wilander em 1983 conquistaram o mesmo feito.

Murray ainda venceu três jogos de duplas este ano na Copa Davis. Jogando ao lado do irmão Jaime, venceu nas quartas de final os franceses Nicolas Mahut e Jo-Wilfried Tsonga, na semifinal contra Austrália de Sam groth e Lleyton Hewitt, e no último sábado, os belgas David Goffin e Steve Darcis.

O jogo

O jogo começou com o belga buscando ter a iniciativa das jogadas, com postura agressiva. Murray, por sua vez, trabalhou muito bem defensivamente e foi agressivo nas devoluções de saque, quando conseguiu a quebra de saque no sexto game e administrou a vantagem. O britânico chegou a ter dois setpoints no oitavo game, mas viu o belga reagir com apoio da torcida, ser agressivo e salvar os setpoints.
Sacando para o set, o britânico foi frio e rapidamente liquidou a fatura.

A segunda parcial começou muito disputada, com games longos, os três primeiros tiveram tempo médio de 5 minutos de duração, com Goffin e Murray confirmando seus saques com muita luta. Empurrado pela torcida, o belga passou a arriscar ainda mais nas devoluções e viu a tática defensiva de Murray funcionar. O belga sofreu a única quebra de saque da etapa, no décimo primeiro game, após cometer erros não-forçados e ver o escocês atacar de maneira firme com backhand.

Com certeza de que não venderia nada barata a derrota para Murray, Goffin voltou ainda melhor e mais agressivo na terceira parcial. A postura deu certo no inicio da disputa, o belga abriu 2/0 com quebra, mas vacilou nos momentos decisivos dos games, foi quebrado na sequência e nas oportunidades de quebra que teve adiante. Pressionado pela torcida, Murray pressionou no sétimo game, onde conquistou a quebra de saque e voltou a conquistar a quebra no nono game em um pontaço finalizado em belíssimo lob.