Tênis

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Médico de Nadal: ‘O que ele fez em Roland Garros foi um milagre’

Responsável por amenizar dores no pé do campeão de 22 títulos do Grand Slam explica a situação do paciente

FFT
Escrito por

O médico pessoal de Rafael Nadal, o ortopedista Miguel Angel Cotorro, concedeu uma entrevista à rádio espanhola COPE e falou sobre o tratamento utilizado para que Rafa pudesse competir em Roland Garros, bem como falou um pouco sobre a lesão do paciente.

"Rafa está seguindo o processo e evoluindo bem. Vamos ver nas próximas horas ou em dois, três dias, veremos o resultados. Em quatro dias ele vai pra quadra e aí veremos como está evoluindo o tratamento. Ativamos os nervos da região e veremos a possibilidade de que seja o mais suportável possível. Se ficar com alguma dor depois do tratamento, veremos se poderá competir ou não em Wimbledon”, declarou o médio à COPE.

“O que Nadal fez é um milagre. Não apenas porque seu pé estava dormente, mas também por aceitar a situação e isolar-se das sensações. Este tipo de coisa, apenas Rafa é capaz de fazer", ressaltou o médico.

De acordo com Dr. Cotorro, a lesão de Rafael Nadal é rara e há pouca literatura científica sobre: “É uma lesão muito rara pra um atleta e há poucos casos na bibliografia mundial e não há nenhum caso no mesmo nível de Rafa", ressaltou.

"Nós a descobrimos em 2004-2005 e estamos cumprindo etapas. É uma lesão que se degenera com o tempo e buscamos recursos a cada situação. A coisa cada vez se complica mais e com a pandemia porque este tipo de lesões não irão bem com o tempo de repouso, e vai se adaptando pouco a pouco as cargas (de peso). Quando voltou da pandemia, há uma mudança brusca. Agora, depois da lesão da costela, aconteceu a mesma coisas: cinco semanas sem apoiar o pé, depois começou a treinar mais rápido e aí chegamos em Paris", explicou.

Cotorro ainda apontou: “Na medicina você tem que ser muito discreto. Temos uma função que é ajudar e devemos ter respeito pelo paciente. A lesão do Rafa está escrita nos livros, mas a situação atual, como está a articulação, como estão as outras articulações, é uma questão de conhecê-lo e conhecer todo o processo”.

O médico particular de Nadal ainda foi questionado sobre a escolha de tratamento e pontuou: "Quando os tratamentos são usados ​​é porque você confia neles. É um caso único. Estamos falando de alguém que tem que tentar jogar Wimbledon e vamos ser otimistas. Rafa tem jogado com dor todos esses anos. Quando as pessoas falavam do joelho ou dos problemas que tinha, todos vinham daqui. A base de todo o problema foi o pé e tudo foi perdurando, superando as situações. E se dermos um pouquinho para o Rafa, com esse pouquinho ele administra bem", finalizou.