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Por Marden Diller e Fabrizio Gallas – Em mais um dos tradicionais bate-papo com o diretor do Rio Open, Lui Carvalho, a polêmica do convite do Brasil Open para o uruguaio Pablo Cuevas veio à tona e o posicionamento do diretor foi surpreendente.
Na edição 2019, o torneio carioca concedeu seis de seus sete convites à brasileiros: Thiago Wild e Thiago Monteiro na chave principal; e Thomaz Bellucci, Natan Rodrigues, Mateus Alves e Rafael Matos no qualificatório. Apesar de respeitar a decisão do torneio paulista, Lui tem um posicionamento diferente.
“Acho que é muito decisão de cada um, se eles acham que o Cuevas é mais importante que o Thomaz e o Rogério... é um ponto que cabe a eles. Se eles acham que o Cuevas vai vender mais, é uma decisão acertada. No nosso caso nós temos acordos que nos obrigam a aceitar algumas condições”, explicou.
“Respeito muito a história do Bellucci, mas é uma pena. Eles não jogaram o quali pois estavam na final de duplas aqui. Dei meu convite no quali para o Thomaz aqui pois acredito que ele ainda tem muito tênis”, comentou. “Não discordo do torneio, pois eles acharam que o Cuevas é mais importante, mas também entendo o lado dos jogadores que ficaram magoados”.
“A situação do Cuevas ter ranking e não ter se inscrito pesa, obviamente. Se eu tivesse que escolher entre ele e um brasileiro, eu daria o convite para o brasileiro, pois acho que brasileiro atrai brasileiro. Coloca brasileiro em qualquer quadra e estará sempre lotado. Tivemos jogos de bons jogadores que não atraíram metade do público que um brasileiro atraiu”, concluiu o diretor do torneio.