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Wellington chora e ganha presente em recomeço pelo São Paulo

Volante volta a atuar pelo Tricolor depois de quase três anos entre empréstimo para o Inter, lesões graves e suspensão por doping. Rodrigo Caio entrega faixa de capitão

(Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
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A vitória por 2 a 0 sobre a Ponte Preta, no último sábado, evidenciou mais uma vez o bom momento das categorias de base do São Paulo. Pedro teve participação essencial na jogada do primeiro gol, enquanto David Neres marcou o segundo, ambos estreantes como titulares da equipe profissional. Mas outro fruto de Cotia viveu tarde especial no Morumbi.

Aos 45 minutos do segundo tempo, Ricardo Gomes sacou Neres, ovacionado pela torcida, e lançou Wellington. O volante de 25 anos, revelado por Muricy Ramalho ainda em 2008, voltava a defender o Tricolor depois de quase três anos. A última partida havia sido em março de 2014, seguida de um empréstimo para o Internacional, graves lesões e uma suspensão por doping.

- Eu imaginava voltar, sonhava. E com a casa cheia, o time bem, e ver os meninos de Cotia fazendo a diferença mais uma vez, foi emocionante demais. O que eu e minha família passamos, a questão do doping injusto, machucar o joelho de novo... Tenho que agradecer a Deus, a minha esposa, meus pais, meus amigos, e agradecer muito ao São Paulo, que em nenhum momento virou as costas para mim - disse, com olhos marejados.

Quando entrou em campo, Wellington foi surpreendido com pique de Rodrigo Caio, que rapidamente tirou a faixa de capitão que vestia e colocou no braço esquerdo do volante. Uma homenagem para uma das primeiras crias de Cotia - Breno também foi da primeira geração formada no CFA Laudo Natel. Depois, quando a partida terminou, desabou no gramado e chorou.

- É, o Rodrigo passou a faixa, agradeço a ele, mas sei que capitão é o Maicon, o Rodrigo, e tem uma sequência. E é até difícil falar. Estou muito feliz com a minha volta e muito emocionado de estar na minha casa - comemorou.


Ricardo Gomes também celebrou o recomeço da carreira de Wellington. Foi com o técnico, ainda em 2009, que o marcador teve uma de suas primeiras sequências no elenco profissional, até sofrer lesão no joelho (foram quatro no total). O treinador vê grande potencial no elenco para cumprir lacuna no grupo atual e espera que o pupilo volte a ser importante para o São Paulo.

- Lutador, bom jogador e todo histórico anterior foi difícil. Conheci em 2010 e é um rapaz que poderia ser um grande jogador, mas que precisa recuperar o tempo que perdeu com lesões e o doping. É um volante com características que não temos, de área a área e com qualidade. Poderia explodir - afirmou.