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Peres culpa pandemia por não quitar dívida do Santos com o Hamburgo-ALE: ‘Teríamos resolvido’

Ação que está na Fifa desde março impede o Peixe de registrar novos atletas. Clube pode ser alvo de outras sanções

Mandato de José Carlos Peres se encerra em dezembro (Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC)
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Impedido de registrar novos jogadores, por conta de uma dívida de cerca de R$ 30 milhões com o Hamburgo (ALE), o Santos vive dias difíceis administrativamente, já que é alvo de mais duas possíveis sanções, vindas de Huachipato (CHI) e Atlético Nacional (COL). No entanto, o presidente do Peixe, José Carlos Peres, afirmou que o principal motivo para não ter quitado essas dívidas foi a pandemia do novo coronavírus.

– Estamos tentando uma solução para resolver rapidamente a questão do Hamburgo, único transfer ban que nos impede de contratar. Temos três casos: Hamburgo, Huachipato e Atlético Nacional. O mais pesado é o de Hamburgo. Teríamos resolvido se não fosse a pandemia – disse Peres à ESPN Brasil.

A pendência com o clube alemão é fruto da gestão anterior a Peres, quando Modesto Roma Júnior, o antecessor do atual mandatário, era presidente, contratou o atleta em 2017, por 2,5 de euros (R$ 7,3 mi à época), e nunca pagou. Com juros e multas a quantia hoje chega a 4,5 milhões de euros (R$ 29 mi no câmbio atual), acréscimos estes criticados pelo cartola do Alvinegro.

– Só de multa são 750 mil euros. Querem juros de 15 ou 20%, um absurdo. Mas é aquilo: quem deve tem que pagar – pontuou Peres.

Diferentemente do “caso Hamburgo”, o débito com Huachipato (CHI) e Atlético Nacional (COL) são oriundos da atual gestão. O time chileno, inclusive, já homologou o seu processo contra o Peixe, que tem 45 dias para desembolsar a quantia de 3,4 milhões de dólares (R$ 18,8 mi na cotação do dia) pela contratação do atacante Soteldo, em 2019. Já o Nacional alega atraso no pagamento de duas parcelas da aquisição santista pelo zagueiro Felipe Aguilar, também no início do ano passado. O defensor, inclusive, já foi até negociado com o Athlético-PR, no primeiro semestre de 2020, por R$ 10 milhões envolvendo 50% do passe – a outra metade segue pertencendo ao Santos.