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Justiça conclui que Neymar recebeu do Barça dias antes de atacante defender o Santos em Mundial

De acordo com a decisão da Justiça da Espanha, a empresa do pai do jogador recebeu 10 milhões de euros no dia em que atacante viajou para jogar contra o Barcelona

CESAR MANSO / AFP
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O juiz espanhol José de la Mata Amaya, que arquivou o processo da DIS contra Neymar por suposto delito de corrupção, concluiu que a empresa do pai do jogador recebeu 10 milhões de euros do Barcelona (ESP) no dia 6 de dezembro de 2011, data em que o atacante viajou com o Santos para o Mundial de Clubes. Na final da competição, o Peixe enfrentaria o próprio Barça.

- Não respeitaram o contrato que Neymar Júnior tinha firmado com o Santos; não comunicaram por escrito o Santos de sua intenção de abrir negociações; não solicitaram autorização do Santos para tal fim; negociaram dentro do período de validade do contrato e fora do marco permitido dos últimos seis meses; e chegaram a fazer (o Barcelona) e receber (a N&N) pagamentos milionários apenas oito dias antes de uma partida importante para a história desportiva do Santos a que Neymar Júnior estava ligado -, escreveu o juiz na decisão do caso, divulgada pelo "Globoesporte.com".

No entanto, a Justiça não concluiu que houve crimes fiscais por parte do estafe do jogar da Seleção Brasileira e do Barcelona.

No Mundial de 2011, o Barcelona derrotou o Santos por 4 a 0. Os 10 milhões de euros pagos a N&N Consultoria foram uma espécie de garantia para que a negociação se concretizasse em 2013. Caso contrário, o dinheiro teria que ser devolvido ao clube espanhol.

Para o juiz, nem mesmo a carta assinada pelo então presidente do Santos na época, Luis Alvaro, deixa a negociação mais clara. O documento era uma liberação para o jogador negociar com outros clubes.

- Não consta que o Santos autorizava expressamente o Barcelona a realizar negociações com o jogador Neymar Júnior. Na realidade, o que fez foi pedir a (Neymar) da Silva Santos, ainda que já estivesse em curso o processo de negociação, que conseguisse uma autorização do Santos para negociar com quaisquer outros clubes - escreveu José de la Mata Amaya.

Em 2015, o Santos entrou com uma demanda arbitral na Fifa, pois julga que os 17 milhões de euros recebidos pelo jogadores são menos do que o clube merecia receber tendo em vista os valores divulgados pelo Barcelona na negociação.