Time do Rei

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Herói do título paulista há 13 anos revela desejo de voltar ao Santos

Moraes foi o autor do gol que deu o título estadual do Peixe em 2007; ídolo na Ucrânia, atacante disse com exclusividade ao L! que planeja vestir a camisa santista novamente

O gol do título paulista de 2007 foi o segundo da carreira de Moraes (Reginaldo Castro/Lancepress!)
Escrito por

O 17ª título paulista do Santos tem um herói, então, improvável: Júnior Moraes. Atualmente ídolo no futebol ucraniano, país onde se naturalizou, o atacante, recém-promovido aos profissionais à época, entrou em campo aos 12 minutos do segundo tempo naquela final, contra o São Caetano, no Morumbi, no dia 6 de maio de 2007, há exatos 13 anos, e 24 minutos depois foi o autor do gol que selou a conquista.

Aos 33 anos de idade, o jogador que defende o Shakhtar Donetsk, ampliou o seu contrato com a equipe no fim de 2019, estendendo o vínculo até dezembro de 2021. No entanto, com exclusividade ao LANCE!, o atleta revelou que planeja novos desafios antes de encerrar a carreira e entre eles está o retorno ao Peixe.

– Eu vivo um momento muito especial no Shakhtar, espero cumprir meu contrato aqui até o final e depois tenho planos de ter novos desafios. Vestir a camisa do Santos está entre eles – disse.

O bastidor do título

Até então desconhecido da torcida santista, Moraes havia atuado apenas três vezes antes daquela decisão, e nenhuma delas como titular. Na 17ª rodada do Paulistão, fez a sua estreia entre os profissionais, entrando durante partida contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, em Campinas, e marcando o quarto gol na vitória por 4 a 2. Duas rodadas à frente, no último jogo antes do mata-mata da competição, saiu do banco e foi o responsável pela assistência do segundo gol, marcado por Renatinho. Também entrou no decorrer do confronto de ida da decisão, onde o Peixe perdeu por 2 a 0 para o Azulão, no Morumbi, que uma semana mais tarde sediaria a conquista alvinegra.

Moraes afirma que ficou sabendo através do técnico Vanderlei Luxemburgo que estaria entre os relacionados apenas no vestiário e não escondeu a euforia. Também conta que o treinador não deu grandes orientações antes de promover a sua entrada, no lugar de Jonas, mas uma frase dita pelo “professor” foi seguida a risca por Moraes.

– Naquela época o Vanderlei (Luxemburgo) fazia mistério antes das partidas e só dava a escalação no vestiário, então ninguém sabia quem iria jogar ou ficar na arquibancada. Quando vi meu nome nos relacionados fiquei eufórico e comecei a mentalizar e sonhar com a oportunidade de entrar, fazer o gol e ser campeão. Antes de entrar em campo foram poucas instruções do professor, ele apenas pediu para que eu entrasse e decidisse – comentou.

A fase final

A melhor campanha da primeira fase, com 16 vitórias, dois empates e apenas uma derrota, credenciou o Peixe a decidir as fases finais como mandante e ter a vantagem dos resultados iguais ao seu favor. E o time fez valer esses critérios, tanto nas semifinais, quando empatou em 0 a 0 as duas partidas contra o Bragantino, quanto nas finais, já que venceu o retorno por 2 a 0, gol do título anotado por Moraes, após ser derrotado pelo mesmo placar na primeira partida, contra o Azulão.

Naquele 6 de abril de 2007, o zagueiro Adaílton abriu o placar para o Peixe, após aproveitar ótimo escanteio cobrado por Pedrinho e ganhar de cabeça do goleiro Luiz, do São Caetnao. Aos 36 minutos do segundo tempo, o lateral-esquerdo Kleber colocou a bola na área, Moraes fugiu da marcação e subiu para realizar um dos três momentos mais marcantes da sua carreira, segundo o próprio atacante.

– Com certeza no top 3! Entre gol na Champions e estreia pela Seleção – afirmou.

O título que hoje completa 13 anos foi especial principalmente por ser a primeira sequência conquistada pelo Peixe desde a “Era Pelé”. Antes do bicampeonato paulista de 2006 e 2007, o Alvinegro Praiano havia sido tricampeão estadual, entre 1967 e 1969. O feito repetiu-se no tri do Paulistão conquistado pelo Santos entre 2010 e 2012 e o bi de 2015 e 2016.