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Água Santos? Relação entre Peixe e Netuno estreitou no Paulistão, mas já teve ‘nãos’ de ambas as partes

Empréstimo de estádio e de atletas deixou diretorias próximas, mas relacionamento positivo não foi o suficiente para que alguns pedidos fossem aceitos

Santos e Água Santa empataram sem gols quando se enfrentaram no Paulista (Foto: Bob Paulino/Ag.Paulistão)
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A relação entre as diretorias do Santos e do Água Santa, finalista do Paulistão, ficou bem estreita, principalmente após o Peixe ceder a Vila Belmiro sem custos para o Netuno disputar a semifinal do Paulistão, contra o Bragantino.

O bom relacionamento entre as partes permitiu que eles amarrassem um acordo de ‘quase sociedade’ na negociação envolvendo o atacante Bruno Mezenga, que será emprestado ao Alvinegro Praiano. O artilheiro da equipe de Diadema no Estadual, com sete gols, tem contrato com o Água até o dia seguinte da final da competição, 10 de abril, mas terá o seu contrato ampliado por mais uma temporada. Porém, como o clube do Grande ABC não possui calendário no segundo semestre, o jogador será emprestado ao Santos até o fim deste ano, com valor fixado para compra, caso seja do interesse santista.

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Mezenga celebra um dos gols que marcou no jogo de ida da final do Paulistão (Foto: Rebeca Reis/Ag.Paulistão)

Outro atleta que deixará o Água Santa e defenderá o Peixe após a decisão do Paulista é o lateral Gabriel Inocêncio. Este possui vínculo com o Netuno até novembro de 2024 e também será emprestado para os alvinegros até o final de 2023, com preço fixado, caso haja o desejo do time praiano em manter o atleta em definitivo.

Contudo, nem tudo é ‘lindo’ na relação entre os clubes da Baixada Santista e Grande ABC. O primeiro a dizer ‘não’ para o outro foi o Santos. Após a semifinal do Paulistão, o Água Santa pediu para usar a Vila Belmiro no jogo de ida da final da competição. Porém, como ficaria com a menor parte do estádio, cedendo a maioria dos setores ao Palmeiras, viu o pedido ser negado pela diretoria santista, que temeu que a Vila fosse tomada por torcedores de uma equipe rival. A partida, então, foi jogada na Arena Barueri, com a maioria da torcida sendo do Verdão. Foi uma possibilidade de o Netuno, mandante do confronto, lucrar financeiramente.

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Água Santa chegou à final do Paulistão vencendo o Bragantino na Vila (Foto: Rodrigo Corsi/Ag.Paulistão)

De todo modo, semanas após a negativa santista para que o Água usasse a Vila, foi a vez do time de Diadema negar uma solicitação do Peixe. Mesmo sendo parceiro na liberação de Inocêncio e Mezenga, a equipe do Inamar fez jogo duro para liberar o meio-campista Luan Dias, que é visto como um dos principais ativos do clube.

A ideia do Netuno é receber, pelo menos, R$ 4 milhões pelo atleta, com quem tem contrato até junho de 2025. Já o Santos ofereceu um acordo de empréstimo, como foi com os outros dois jogadores, na expectativa de fechar um pacote de atletas do ‘time surpresa’ do Paulistão. Contudo, o Água Santa descartou a possibilidade e até mesmo uma negociação por um valor menor do que o solicitado, tampouco de um empréstimo, como foi sugerido inicialmente pelos santistas.

O Água Santa está a um empate de ser campeão paulista. O time de Diadema venceu o Palmeiras no jogo de ida da final do Paulistão, na Arena Barueri, no último fim de semana. A volta acontecerá neste domingo (9), às 16h (de Brasília), no Allianz Parque. A equipe já vive o maior momento da sua história. Nascido na várzea do Grande ABC de São Paulo, o Netuno tem somente 11 anos de profissionalização e nesta edição do Estadual deixou para trás dois clubes de Série A: São Paulo e Bragantino, nas quartas de final e semifinal, respectivamente.