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COB tenta evitar a perda de foco e cansaço de atletas durante os Jogos

Entidade reúne classificados no Rio de Janeiro para sanar suas dúvidas, orientar sobre regras e promover troca de experiência com nomes bem sucedidos, como Giba e Shelda

Brasileiros se reuniram para encontro na sede do COB (Foto: Divulgação/COB)<br>
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A pouco mais de 100 dias do início dos Jogos Olímpicos Rio-2016, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) vem ajustando detalhes da preparação das modalidades para o evento. Um dos objetivos é evitar a perda de foco e o cansaço em momentos cruciais das competições.

A entidade tem reunido atletas classificados nos esportes individuais para dar conselhos, responder dúvidas e criar um ambiente favorável a resultados. A iniciativa ainda será colocada em prática nas modalidades coletivas.

Nesta sexta-feira, foi realizado o segundo encontro de integração, na sede da entidade, no Rio de Janeiro. O evento teve a participação de Giba, campeão olímpico no vôlei em Atenas (GRE), em 2004, e Shelda, prata em Atenas e Sydney (AUS), em 2000 no vôlei de praia, com Adriana Behar.

– O Giba deu uma ênfase em relação à saudade. É algo que me toca, pois fico muito tempo longe da família e isso já me afligiu na minha carreira. Afeta o psicológico. Mas foi um aprendizado de que vale a pena nos sacrificarmos neste momento – contou a boxeadora Adriana Araújo, da categoria até 60kg.

Foram chamados competidores de natação, boxe, saltos ornamentais, tiro esportivo, maratona aquática, remo, nado sincronizado, ginástica trampolim e canoagem slalom. Dentre os assuntos abordados, estão as regras de uso da Vila Olímpica, logística, transporte, áreas de treinamentos, uniformes e cerimônias.

– Orientamos que a (cerimônia de) abertura é um momento festivo dos Jogos, mas demanda tempo e um desgaste grande ao atleta, sobretudo o que vai competir horas depois. É avaliar o desgaste em detrimento à competição. É bacana e legal estar na abertura, mas o quanto isso traz de cansaço em 48 horas e pode interferir no desempenho? – exemplificou Adriana Behar, gerente de planejamento esportivo da entidade.

Outra preocupação é com o uso excessivo das redes sociais, que pode causar distrações. O COB diz não fazer qualquer tipo de proibição, mas recomenda uso moderado da internet.

– Eles precisam entender que a prioridade é a competição, o treinamento e o repouso. Às vezes, desdobramentos (do uso das redes) podem ser negativos. É alinhar a conduta para não haver desvio – falou Behar.

A meta do COB é que o Brasil fique entre os dez primeiros lugares no quadro de medalhas dos Jogos, por número de pódios.