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Verdão pode sair de casa mais vezes no SP-16 e ampliar briga com WTorre

Clube já confirmou primeiro jogo como mandante para o Pacaembu e tem mais três em risco. Construtora tem de pagar multa, mas esse é mais um motivo para discussão

Estádio do Palmeiras está passando por uma reforma no gramado (Foto: Divulgação)
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O Palmeiras pode fazer até quatro de seus oito jogos como mandante na primeira fase do Campeonato Paulista fora do Allianz Parque. O primeiro deles, dia 4 de fevereiro, contra o São Bento, já está confirmado no Pacaembu. O gramado da arena foi trocado em dezembro e ainda não se fixou.

A expectativa da WTorre, construtora responsável pela administração do estádio, é que o campo esteja liberado para o dia 13 de fevereiro, data do segundo jogo do Verdão como mandante, diante do Linense. Este duelo, porém, ainda não está confirmado para o local e vai depender da evolução da grama.

Gramado à parte, o Allianz Parque já está praticamente descartado para o duelo contra o Red Bull, pela 11ª rodada do Estadual, dia 23 de março. Como o Iron Maiden fará show apenas três dias depois, a arena já deve estar fechada para a montagem do palco e demais estruturas.

A WTorre agora concentra esforços para permitir que o clássico contra o Corinthians, dia 3 de abril, pela 14ª rodada da competição, seja na casa do Palmeiras. O Coldplay se apresenta no local quatro dias depois do jogo, e a construtora já tenta mostrar aos organizadores do show que é possível montar tudo neste prazo.

As empresas contratantes costumam solicitar período maior para a preparação do estádio, mas a WTorre acredita que seja força do hábito por estarem acostumadas a trabalhar no Morumbi, onde o acesso à área do gramado é mais difícil e demanda mais tempo de montagem pré-shows.

A construtora promete se esforçar para não deixar o Dérbi sair do Allianz Parque porque isso significaria prejuízo financeiro e de imagem. Quando o Palmeiras é obrigado a sair de casa, a construtora precisa pagar multa equivalente a 50% da renda obtida na partida em questão. Até agora, isso aconteceu duas vezes, em jogos contra Grêmio e Sport no Brasileirão de 2015, ambos para realização de shows.

Não pagou

O Palmeiras ainda não recebeu as multas que a WTorre deveria pagar pelos jogos contra Grêmio e Sport, pelo Brasileirão do ano passado, no Pacaembu. 

Somados os 50% de cada renda bruta, as multas são de R$ 726 mil, mas a dívida da empresa com o clube está próxima dos R$ 2 milhões porque os repasses de outras receitas do Allianz Parque (porcentagem de naming rights, camarotes, aluguel de shows, etc.) também não estão sendo feitos. O argumento é de que o Verdão também vinha deixando de pagar o que devia, daí a retaliação.

O valor que a construtora cobra do clube supera os R$ 4 milhões. É referente ao reembolso de custos de dias de jogos mais o aluguel de três partidas: os amistosos contra Shandong Luneng e Red Bull, na pré-temporada de 2015, e a despedida de Alex. A cobrança é feita por não se tratarem de jogos oficiais do Palmeiras.

A diretoria alviverde, por sua vez, não fez o pagamento por contestar os valores solicitados pela empresa e exigir notas fiscais para comprová-los. Como não houve acordo, será a arbitragem que definirá os valores a serem pagos por cada um.