Olhar do Porco

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Scolarismo parte III: Felipão volta para defender recordes no Palmeiras

Ídolo inicia a terceira passagem pelo Verdão contra o América-MG. Ele é quem mais treinou o clube nas três competições que disputará: Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil

Luiz Felipe Scolari durante o treino de sábado, no CT do Cruzeiro (Foto: Cesar Greco)
Escrito por

A terceira passagem de Luiz Felipe Scolari pelo Palmeiras começa neste domingo, às 16h, contra o América-MG, no estádio Independência. A nova etapa do "Scolarismo" no Verdão vem com a defesa de recordes do treinador, o segundo com mais partidas à frente do time (408).

No retrospecto geral, ele perde apenas para Oswaldo Brandão, que trabalhou em 585 partidas. Mas ao filtrar os números por competições, Felipão lidera: ele é quem treinou o Palmeiras mais vezes no Brasileiro (166 vezes), na Libertadores (28) e Copa do Brasil (44).

Estes são os três torneios que o comandante terá até o fim do ano. O único que não ganhou pelo Verdão foi o Brasileiro - chegou ao vice-campeonato em 1997. O título da Libertadores é seu maior feito, em 1999, e ele ainda é bicampeão da Copa do Brasil pelo Palmeiras, com as conquistas de 1998 e 2012.

O retrospecto geral de Scolari pelo clube é de 192 vitórias, 111 empates e 105 derrotas. Levando em conta apenas o Brasileiro, são 61 vitórias, 55 empates e 50 derrotas. Apesar do histórico copeiro no Verdão, o técnico já disse que quer brigar por todas as competições - no campeonato nacional, o time está distante da briga pela liderança.

Na parte I do Scolarismo, Felipão tinha 48 anos e vinha com a responsabilidade de fazer o Verdão ganhar a Libertadores - esta foi uma de quatro taças que ele levantou entre 1997 e 2000, além das históricas eliminações em cima do Corinthians nas Libertadores de 1999 e 2000. A derrota para o Manchester United (ING) no Mundial é uma das dores da passagem que o tornou ídolo, muito também por seu jeito, que logo gerou empatia com a torcida.

Depois de conquistar a Copa do Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira, fazer seu nome em Portugal e até ter até uma passagem pelo Chelsea (ING), voltou para a parte II de sua história no Palmeiras, aos 61 anos. Mesmo num ambiente político conturbado e pouco dinheiro, ficou dois anos no cargo e foi campeão da Copa do Brasil. Acabou saindo meses depois, com o time afundado na zona de rebaixamento - a queda se confirmou mesmo com a troca de comando.

Agora, o terceiro capítulo do Scolarismo começa com o técnico aos 69 anos, mais questionado no país por conta dos 7 a 1 sofridos com a Seleção na Copa do Mundo de 2014, mas com um Palmeiras muito mais forte. Na China, tornou-se ídolo com sete títulos dos 11 que disputou pelo Guangzhou Evergrande. Em sua volta para casa, como tratou a Academia de Futebol, Felipão mostra-se motivado para solidificar ainda mais sua história no Verdão.