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Roger lamenta vaias a Fabiano, mas avisa: ‘Tem que recuperar em campo’

Após derrota para o São Caetano, técnico diz entender a insatisfação da torcida, mas diz que perseguição individual tira a confiança dos jogadores. Lateral foi o alvo principal

Roger Machado durante a derrota para o Azulão - FOTO: Jales Valquer/Fotoarena
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A atuação do time reserva do Palmeiras na derrota por 1 a 0 para o São Caetano, nesta segunda-feira, irritou os mais de 22 mil torcedores que foram ao Allianz Parque. Boa parte deles elegeu o lateral-direito Fabiano como alvo principal da insatisfação, algo lamentado pelo técnico Roger Machado, que deixou o camisa 32 em campo por 90 minutos.

- Com relação às vaias ao Fabiano, tenho que entender o contexto do torcedor, mas como comandante tenho que analisar outros contextos. Jamais vou queimar um atleta única e exclusivamente por não estar recebendo o carinho do nosso torcedor. Acredito que poderia receber, mas entendo o nosso torcedor. Eu preciso que ele se levante em campo. Eu acredito nele - disse.

Roger lembra que passou por situações semelhantes diversas vezes durante sua trajetória como jogador e avisa que esse tipo de postura do torcedor mina a confiança do atleta. Mas ressaltou: é preciso se recuperar em campo, jogando bem.

- Naturalmente o jogador que não recebe o carinho do torcedor vai fazer um jogo mais inseguro, ou pelo menos não vai ter tanta confiança para arriscar. O torcedor se comporta da forma que ele bem entende, é a paixão do torcedor. Ter a tua torcida te vaiando, não desejando que você esteja em campo, só nos dá prejuízo. Eu preferia estar em campo com 100 mil adversários me vaiando do que com 2 mil do meu time desejando que eu não estivesse lá. Mas o jogador tem que se recuperar dentro de campo, fazendo jogos seguros, mostrando que a confiança está de volta. Eu tenho confiança, senão não teria colocado em campo - declarou.

O treinador disse que pediu aos seus comandados que colocassem dúvidas em sua cabeça, mas admitiu depois da partida que não gostou do desempenho:

- Com relação a tempo de treinamento juntos, eles têm bastante. Esse time que eu levei a campo hoje é o time que contrapõe os titulares no coletivo. Claro que não é o mesmo tipo de entrosamento, jogar é diferente, você sente falta, ainda mais em um jogo em que o adversário vem com uma proposta de se defender e consegue seu gol logo aos seis minutos. O objetivo era a vitória, além de dar rodagem a quem vinha atuando menos. Disse aos atletas que colocassem dúvida na minha cabeça. Não foi um bom jogo, mas a gente esteve o tempo todo no campo adversário. Sofremos riscos, evidentemente, nos contra-ataques - analisou.

Já classificado para as quartas de final e ainda líder da classificação geral do Paulistão, o Palmeiras volta a campo na quinta-feira, contra o São Paulo, novamente em casa.