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Presidente do Verdão deixa contratos de lado: ‘Hora de vencer coronavírus’

Situações como a de Deyverson e Borja, com empréstimos que devem se encerrar antes do fim de competições, por conta da pandemia, não são prioridade do momento para Galiotte

Presidente do Palmeiras ressalta foco para mobilizar população em tema de saúde pública (Agência Palmeiras)
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A paralisação de todas as competições, por conta da pandemia do coronavírus, deixa indefinições com contratos que podem acabar antes mesmo do fim das competições, como acontece com Borja e Deyverson, emprestados, respectivamente, para o colombiano Junior Barranquilla e o espanhol Getafe. Mas o presidente Maurício Galiotte afirma que o foco não deve ser esse.

- O mais importante, no momento, é vencer a guerra contra o coronavírus. Posteriormente, veremos a questão de contratos. São assuntos importantes, mas menos do que a proteção às pessoas. Iremos passar por dificuldades financeiras, problemas com calendário e outras situações, mas o foco, no momento, é superar essa crise que afeta a saúde mundial - afirmou o mandatário do Verdão para a ESPN, nesta terça-feira.

A situação de Deyverson é a mais preocupante. Seu empréstimo acaba em 30 de junho, data bastante improvável de que o Campeonato Espanhol, parado há mais tempo, tenha terminado. Já Borja tem contrato com o Junior Barranquilla até dezembro. Mas todos os casos terão a compreensão de Galiotte, segundo prometeu o presidente, mais preocupado com a saúde agora.

- O momento que vivenciamos hoje é muito sensível, uma situação muito delicada, um momento único, que requer muita atenção, precaução, ações preventivas e todo o cuidado da população. O futebol precisa participar, com nosso poder de mobilização com as pessoas e contribuir para minimizar o problema, que é muito grave. O foco é nessa questão da nossa população - defendeu o dirigente.

Galiotte liderou desde o final da semana passada um movimento para que os torneios fossem paralisados. Depois de Confederação Sul-Americana de Futebol e Confederação Brasileira de Futebol, a última a tomar a decisão de interrupção de suas competições foi a Federação Paulista de Futebol, que se reuniu na segunda-feira e ouviu de presidentes de clube até sugestões de continuidade. Mas a posição de parar, defendido pelo Palmeiras, venceu.

- Na reunião na federação, demonstramos todas as nossas preocupações e nosso papel, como dirigentes. Votamos, sim, pela paralisação imediata. Tivemos uma discussão longa, com muitas considerações e opiniões. Mas o Palmeiras entende que foi muito bom o resultado da reunião. Houve consenso, as pessoas chegaram à conclusão de que a melhor decisão seria paralisar o campeonato - comemorou Galiotte.